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À espera de julgamento em caso de doping, Bia se diz inocente e defende jogo limpo

Tenista número 1 do Brasil aguarda definição de batalha jurídica após ser suspensa provisoriamente

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Por Redação
Atualização:

À espera do julgamento do seu caso de doping, Beatriz Haddad Maia se manifestou pela primeira vez sobre a suspensão provisória que cumpre desde o fim de julho. A tenista número 1 do Brasil disse ser inocente da acusação de doping feita pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) e defendeu o jogo limpo.

"Oi pessoal, tudo certo? Para quem não sabe, tenho recebido muitas mensagens querendo saber da minha atual situação e do que realmente está acontecendo. Em respeito a todos que estão comigo sempre, torcendo e ansiosos por alguma notícia, eu ainda estou fazendo minha defesa junto dos meus advogados e assim que eu tiver qualquer novidade concreta, conto pra vocês", disse a atleta paulista em seu perfil no Instagram.

Bia Haddad promete se defender e provar inocência após suspensão por doping Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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"Saibam que sinto um carinho enorme por todos que sempre estiveram comigo, e o que eu tenho a dizer é que sempre respeitei o jogo limpo e quem em conhece sabe dos meus valores no esporte. Tenho aprendido muito nesse momento", afirmou a tenista de 23 anos, atual número 119 do mundo.

Bia revelou sobre como vem sendo os seus dias desde o início da suspensão temporária, que a impede de disputar os torneios do circuito. Enquanto mantém os trabalhos físicos, para seguir em forma, a atleta faz faculdade de Administração.

"Para quem pergunta o que eu tenho feito (acho que é a pergunta que mais ouço depois de 'como está seu caso?'): estou estudado, fazendo minhas provas na Estácio, fazendo físico, preventivos etc. Isso me preenche para sobreviver. Estou aprendendo a mexer com planilhas, fazendo curso de violão, aproveitando minha família e conhecendo pessoas novas", declarou.

 

A tenista está suspensa desde o fim de julho após testar positivo para a SARM S-22 e SARM LGD-4033, substâncias proibidas pela Agência Mundial Antidoping (Wada) por considerá-las "agentes anabólicos", em exames realizados em junho, na Croácia. Um mês depois, em Wimbledon, ela foi submetida a outro teste, que deu negativo.

Ao Estado, o advogado Bichara Neto, que cuida do caso, disse que houve falha na coleta das amostras na competição croata, o que seria responsável pelo caso positivo da tenista brasileira. A ITF só deve anunciar uma decisão definitiva sobre o caso após o julgamento da tenista, em dezembro.

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