Juan Martín del Potro, que está afastado das quadras de tênis desde março por causa de uma operação no punho esquerdo, negou que tenha cometido sonegação de impostos na Argentina. Jorge Viale, porta-voz do tenista, ressaltou nesta segunda-feira que "não houve evasão" e que serão cumpridos todos os passos processuais para tratar de esclarecer o caso envolvendo o atual 13º colocado do ranking da ATP. Del Potro estaria sendo acusado de ter criado uma sociedade no Uruguai em nome de seus pais, com a qual teria concedido a si próprio empréstimos para pagar menos impostos do que pagaria em solo argentino em 2010.
Segundo versão divulgada no último domingo pelo diário argentino
Perfil
, a Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP) denunciou Del Potro à Justiça Federal Argentina "pelo suposto crime de evasão fiscal agravada" cometida em 2010, um ano depois que o argentino se sagrou campeão do US Open.
Por meio de um comunicado enviado à agência Associated Press, Jorge Viale disse que esta questão relacionada ao pagamento de impostos por parte do tenista está resolvida desde 22 de fevereiro deste ano. Novamente atrapalhado por uma lesão mais grave em sua carreira, Del Potro está fora desta edição do US Open, Grand Slam que começa a ser disputado nesta segunda-feira, nos Estados Unidos.