A agência francesa antidoping realizará exames nos tenistas participantes da próxima edição do torneio de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada e com início previsto para o próximo domingo.
O procedimento, que volta a ser adotado após dois anos, será complementar ao adotado pela Federação Internacional de Tênis (ITF, em inglês).
A agência francesa antidoping fará exames surpresa e dirigidos a certos tenistas em função das informações que possuem e das entregues pela ITF.
As análises das amostras recolhidas serão feitas em conjunto com a federação internacional, que decidirá se serão enviadas a Montreal, laboratório, ou em um local nos arredores de Paris.
A chegada da agência francesa é fruto de um acordo com a federação, em função de uma cláusula do Código Mundial Antidoping que permite às agências nacionais intervir nas competições internacionais organizadas em seu território.
A agência não informou se os exames buscarão a substância Cera, eritropoetina (EPO) de última geração que começou a ser descoberta nos ciclistas que disputaram o último Tour de France.
Contudo, os franceses não querem dar pistas sobre seus objetivos e preferem trabalhar com discrição - razão pela qual não informou quantos exames fará em Roland Garros.
Ano passado, a ITF realizou 236 exames durante o Grand Slam da capital francesa, sendo 49 de sangue. O último tenista descoberto foi o argentino Mariano Puerta, finalista da edição de 2005.