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Bellucci vai com tudo para cima de Nadal na estreia do Rio Open

Nesta terça, o tenista número 1 do Brasil, 63º na ATP, tem sua mais dura estreia em casa: 'vou para ganhar e não para cumprir tabela'

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Por Redação
Atualização:

O principal desafio de Thomaz Bellucci já se coloca em quada na primeira rodada. Na estreia do Rio Open, nesta-feira, o tenista brasileiro mede forças com Rafael Nadal, número 3 do mundo que tenta subir nesta temporada dois degraus que o levarão novamente para a liderança dos pontos da ATP. Bellucci, que caiu na primeira partida no Brasil Open, em São Paulo, se apega ao que acredita para vencer o jogo. "É o jogo mais complicado de primeira rodada do Rio Open, com certeza. Se pudesse escolher, gostaria de enfrentá-lo numa final, mas não dá para escolher adversário. Os únicos que sabem onde ficam na chave são os cabeças 1 e 2 e o resto pode pegar qualquer um", disse o número 1 brasileiro, 63º no ranking. Ele perdeu os três jogos que fez contra o espanhol, dois em Roland Garros, em 2008 e 2010, e um em Wimbledon, em 2012. "Tenho de pensar que é um desafio jogar com Nadal no Brasil. Ele é o favorito, mas não vou entrar somente para cumprir tabela. Vou para ganhar. Vou tentar me impôr, sabendo que o Nadal é um cara sólido, regular. Ele pode não estar adaptado às condições da quadra e do Rio e quero usar isso a meu favor. Se há uma chance de vencê-lo é nesta primeira rodada."

Thomaz Bellucci em ação contra o eslovaco Martin Klizan, no Brasil Open, em São Paulo Foto: EFE/ Ricardo Nogueira

O tenista brasileiro sabe que o torcedor de tênis, de modo geral, é fã de Rafael Nadal, dono de 14 títulos de Grand Slams, mas espera não ter de dividir seu público com o espanhol em sua própria casa. "Espero que no jogo de terça o público esteja a meu favor, mas tem vários fanáticos dele e acaba que ele é um cara muito experiente, não vai se abalar com torcida." Domingo, o espanhol aproveitou sua passagem pelo Rio para desfilar no carnaval. Disse que não se preparou para isso, mas recebeu o convite da Viradouro com entusiasmo. Bellucci viu pela tevê. "Carnaval não é comigo, não é muito coisa de paulista, é mais de carioca e baiano."

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