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Brasil é 10.º em número de jogadores

Por Agencia Estado
Atualização:

Com quatro jogadores na chave principal masculina, o Brasil empata com a Austrália na 10.ª colocação em número de tenistas no torneio de Roland Garros deste ano. Se o gaúcho Tomas Behrend, que representa a Alemanha, estivesse pelo seu país de origem, os brasileiros estariam na 7.ª colocação ao lado de Bélgica, Itália e Rússia. Apesar dessa boa classificação, as chances de um estar nas finais continuam remotas. A maior esperança, Gustavo Kuerten, tricampeão em Paris, entra em quadra apenas na terça-feira diante do espanhol David Sanchez, num jogo em que não se coloca em dúvida sua capacidade de vencer, mas seu estado físico não deixa perspectivas de suportar uma melhor de cinco sets. Para evitar ainda mais desgastes, Guga cancelou sua participação nos jogos de caridade deste domingo em Roland Garros, quando iria enfrentar a revelação francesa Gaels Monfils. "Treinei muito bem nestes últimos dias, estou confiante e preferi não mudar a rotina", disse Guga, ao justificar sua desistência na exibição. Outros brasileiros estarão em quadra nesta segunda-feira, como Marcos Daniel, Ricardo Mello e Tomas Behrend. Flávio Saretta, que entrou na chave como lucky looser, só estréia na terça-feira diante do britânico Greg Rusedski. O valente gaúcho Marcos Daniel joga às 11 horas (6 horas de Brasília), diante de um exímio sacador, o croata Mario Ancic. Depois de ter passado o qualifying, esbanja confiança, mesmo tendo um grande desafio pela frente. "Estou feliz. E isso acho que é muito importante para jogar bem", contou Daniel. "Costumo devolver bem o saque e no saibro acredito que tenha chances de conseguir um bom resultado." Um pouco mais tarde, por volta das 12h30 (7h30 de Brasília), Ricardo Mello joga o 5.º Grand Slam da carreira. Apesar de resultados apenas razoáveis nos últimos torneios no saibro, mostra-se entusiasmado com a idéia de estrear diante de Peter Wessels, um jogador muito mais acostumado às quadras rápidas do que o saibro. "Nunca enfrentei o Wessels, mas conheço seu jeito de jogar", contou Melo. "Vou procurar mexê-lo o máximo possível, pois gosta de bater na bola parado e também saca muito bem." O brasileiro alemão Tomas Behrend, aos 30 anos, está no melhor momento de sua carreira. Também avançou o qualifying e vai enfrentar um adversário perigoso, o belga Christophe Rochus. "Estou jogando bem como nunca", avisou. Bastante contente também estava Flávio Saretta, especialmente depois de ter herdado uma vaga na chave principal. Garante que vem jogando um bom tênis e vai ter um belo teste pela frente. "Vou precisar ter muita paciência diante de um sacador como o Rusedski", contou. "Mas no saibro, e se jogar o que sei, acho que posso vencer."

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