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Curry mostra 'respeito' e envia apoio a Osaka por desistência em Roland Garros

Jovem, de 23 anos, anunciou que se retiraria do torneio francês, após ser multada em US$ 15 mil (R$ 78 mil na cotação atual) e ameaçada com mais sanções pela WTA por não falar com a imprensa

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Por Redação
Atualização:

Após tomar uma importante decisão na segunda-feira de se retirar de Roland Garros, Grand Slam disputado em Paris, a tenista japonesa Naomi Osaka, atual número 2 do mundo, atraiu apoio em todo o mundo esportivo, inclusive dentro da NBA. O astro Stephen Curry, do Golden State Warriors, mostrou "muito respeito" pela atitude da jogadora, que abandonou o torneio francês por questões mentais.

"Você nunca deveria ter que tomar uma decisão como esta - mas é tão impressionante ir pelo caminho certo quando os poderes não protegem os seus próprios. Grande respeito", escreveu Curry em sua conta no Twitter.

Stephen Curry, do Golden State Warriors, mostrou "respeito" pela atitude de Naomi Osaka, que abandonou Roland Garros por questões mentais. Foto: Montagem Estadão / AP

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A jovem, de 23 anos, anunciou que se retiraria de Roland Garros, após ser multada em US$ 15 mil (R$ 78 mil na cotação atual) e ameaçada com mais sanções pela WTA por não falar com a imprensa. Ela alegou que sente muita ansiedade com a "obrigação" de dar entrevistas para os jornalistas.

"Eu não sou uma oradora pública natural e tenho grandes ondas de ansiedade antes de falar para a mídia mundial", disse a japonesa. "Fico muito nervosa e acho estressante tentar sempre me envolver e dar (à mídia" as melhores respostas que posso".

Com a atitude, Stephen Curry deu um ótimo exemplo e valorizou a decisão de Naomi Osaka de priorizar a sua saúde mental em um ambiente esportivo de extrema pressão contra os atletas.

No mundo do tênis foi a mesma coisa. A americana Serena Williams, que sempre serviu como ídolo e inspiração para a japonesa no começo da carreira, diz que entende o lado dela, que já esteve em situação parecida e ofereceu apoio e solidariedade para a colega de circuito profissional.

"A única coisa que eu posso dizer é que eu sinto muito pela Naomi e gostaria de poder dar um abraço nela porque eu sei como é. Já estive nessa situação. Temos personalidades diferentes e somos pessoas diferentes. Nem todos são iguais. E cada pessoa lida com as coisas de forma diferente. Temos que deixá-la lidar com isso da maneira que ela quiser, da melhor maneira como ela pensa que pode. É a única coisa eu posso dizer. Acho que ela está fazendo o melhor que pode", disse a ex-número 1 do mundo.

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"Eu também estive nessa posição. E tive oportunidades de falar com as pessoas, e meio que tirar do meu peito as coisas que não posso necessariamente falar com ninguém da minha família ou com alguém que eu conheço. Para mim é importante ter consciência e dar esse passo. Sei que é muito difícil passar por esses momentos, mas isso me fez mais forte", acrescentou a experiente jogadora de 39 anos.

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