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Davis: Brasil não será cabeça-de-chave

Brasil não será cabeça-de-chave no Grupo Mundial da Copa Davis 2003, mas ganha uma opção de jogar em casa. Sorteio da chave será na quinta.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Brasil vai precisar de muita sorte e o presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Nelson Nastas, terá de fazer sua estrela brilhar ainda mais forte - é conhecido por sempre se dar bem nas definições de sede - para evitar que a equipe brasileira da Copa Davis tenha de jogar fora de casa no Grupo Mundial da competição em 2003. O sorteio dos confrontos será realizado nesta quinta-feira, na sede da Federação Internacional de Tênis (ITF), em Londres e, apesar de todo o trabalho de bastidores, o Brasil não está entre os oito cabeças-de-chave. Com isso, o Brasil tem quatro chances de jogar em casa, mas apenas uma delas não precisaria de um novo sorteio: contra a Espanha. No caso de cair diante de Holanda, Rússia ou Suécia, a sede dos jogos será sorteada também nesta quinta-feira. Apesar da difícil situação, o presidente da CBT, em Londres, mostrou-se otimista. "Não conseguimos colocar o Brasil como cabeça-de-chave, mas como a Holanda acabou ficando entre os oito designados e não a Alemanha, ganhamos mais uma chance de poder jogar em casa?, explicou. Os oitos países escolhidos como cabeças-de-chave são França, Rússia - os dois finalistas deste ano -, Austrália, Espanha, Estados Unidos, Suécia, Argentina e Holanda. Os critérios para estas designações levaram em conta o ranking dos países, o desempenho das equipes em anos anteriores, o ranking dos jogadores, as performances de diferentes superfícies e os resultados das duplas. Vantagens - As vantagens de se jogar em casa na Davis são enormes. O país sede não só pode escolher o tipo de piso, como também estabelecer todas as condições favoráveis para seus jogadores, como tipo de bolinha, mais lenta ou rápida, jogar em lugar aberto ou fechado, condições que fazem a diferença. O Brasil só uma vez em toda história conseguiu um bom resultado fora de casa. O técnico Ricardo Acioly orgulha-se dessa façanha, quando o time formado por Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni e Jaime Oncins venceu a Espanha, em Llerida. No caso de derrota na primeira rodada, ainda existe uma possibilidade de se manter no Grupo Mundial, jogando-se a repescagem, como aconteceu com o Brasil este ano.

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