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Dificuldades de Guga vão aumentar

Depois de encerrar neste domingo o período no saibro, Guga começa a pensar nas quadras rápidas da temporada norte-americana.

Por Agencia Estado
Atualização:

Até agora tudo foi lucro, incluindo o que conseguiu em Stuttgart (um torneio que estava fora de seu calendário). O panorama muda nesta próxima semana e Gustavo Kuerten parte para novos desafios nas quadras rápidas da temporada norte-americana. O primeiro teste será no ATP Tour de Los Angeles, que por coincidência também chama-se Mercedes-Benz Cup. É uma competição com apenas US$ 375 mil em prêmios, mas como tem a permissão de pagar garantias (competições desta categoria tem o aval da ATP para isso) conseguiu reunir na sua chave de 32 jogadores, um dos mais fortes quadros em seus 75 anos de história, com Andre Agassi, Pete Sampras, Marat Safin, Magnus Norman, Carlos Moya, além de especialistas neste tipo de superfície, como Greg Rusedski, Taylor Dent, que em Wimbledon bateu o recorde de velocidade de saque, ou Max Mirnyi, responsável por uma das únicas três derrotas de Guga no saibro este ano, ao eliminar o brasileiro na primeira rodada do Masters Series de Hamburgo. A estréia de Guga em Los Angeles será justamente com um especialista em pisos rápidos, o francês Michael Llodra. Embora ocupe a posição de número 116 no ranking mundial, este tenista de Suresne, com 1,90 metro de altura e 21 anos, ganhou este ano dois torneios challengers (com até US$ 125 mil em prêmios) em quadras rápidas. Venceu em janeiro, em Heilhbron, na Alemanha, no carpete, com vitória na final sobre o atual campeão de Wimbledon, Goran Ivanisevic, por 6/3 e 6/4; e também levantou o troféu em Hamburgo indoor - jogado no carpete - ao vencer Jan Vacek por 6/4 e 6/3. Em quadras semelhantes as de Los Angeles (cimento) esteve na final de Jerusalém, perdendo para o jogador local Noan Okum por 6/4 e 6/1. Paciência - De volta ao circuito há apenas uma semana, e mudando de quadra, o saibro para o cimento, e com diferença de nove horas de fuso horário, a maior arma de Guga deverá ser a paciência. Não se pode cobrar resultados brilhantes já na primeira competição, embora o brasileiro tenha revelado uma fácil adaptação às trocas de superfície. Mas como disse em Stuttgart "vou sentir falta do saibro", pois a partir de agora, só nas rápidas. O maior objetivo de Guga é aproveitar estas competições na América do Norte para fazer uma boa preparação para o US Open, que será jogado a partir da última semana de agosto, em Flushing Meadows, Nova York. O número 1 do mundo nunca jogou bem o Aberto dos Estados Unidos. Este ano, porém, tem outros anseios e sonha até com a possibilidade de conquistar o título do quarto e último Grand Slam da temporada de 2001. Depois de Los Angeles, Guga segue para os Masters Series de Montreal, no Canadá, e do de Cincinnati, nos Estados Unidos, ainda joga o ATP Tour de Indianápolis - que foi o seu primeiro título em quadras rápidas, no ano passado - pára por uma semana até o início do US Open.

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