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Mesmo não vacinado, diretora de Roland Garros diz que Djokovic poderá jogar torneio: 'Nada o impede'

Autoridades da França acabaram com quase todas as restrições de circulação no país relacionadas à covid-19, e também abrem suas portas para tenistas russos

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Por Redação
Atualização:

O sérvio Novak Djokovic recebeu uma notícia positiva nesta quarta-feira, dia 16. A nova diretora de Roland Garros, Amelie Mauresmo, acenou positivamente para a participação do tenista no Grand Slam francês, assim como para os atletas russos. Segundo Mauresmo, com o atual momento da pandemia no país, não há impeditivo para Djokovic estar presente no torneio marcado para maio.

"Como as coisas estão no momento, nada impede Djokovic de participar do torneio", disse a diretora em entrevista coletiva. O tenista sérvio não recebeu nenhuma dose da vacina contra a covid-19 e tem se envolvido em polêmicas pelo comportamento contrário à obrigatoriedade de se vacinar.

A principal polêmica de Djokovic ocorreu em janeiro ao viajar para a Austrália para a disputa do primeiro Grand Slam da temporada. Foto: Mark Baker/ AP

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A organização de Roland Garros informou que as regras podem mudar novamente, caso os números da pandemia no país piorem. "Ainda temos um vírus circulando e precisamos ser cuidadosos. Se a situação piorar novamente e o governo adotar novas restrições, ele (Djokovic) não ficará imune a estas medidas", disse o presidente da Federação Francesa de Tênis, Gilles Moretton.

A França acabou com quase todas as restrições relacionadas à covid-19, à exceção por exemplo de transportes públicos e hospitais. Atletas e torcedores estão liberados em ambientes esportivos sem a necessidade de apresentar comprovante de vacinação.

A principal polêmica de Djokovic ocorreu em janeiro ao viajar para a Austrália para a disputa do primeiro Grand Slam da temporada. As autoridades australianas exigiam o comprovante vacinal para a entrada no país, mas erros do estafe do sérvio e da organização do Aberto da Austrália, fizeram com que o caso fosse para a Justiça. Djokovic acabou deportado no que foi a principal polêmica do esporte neste ano.

Djokovic não poderá disputar os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos, já que precisaria apresentar comprovante de vacinação.

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