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Djokovic emociona plateia após o 3º vice: 'Continuarei tentando'

Sérvio não desistirá de buscar o único Grand Slam que lhe falta

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Por Redação
Atualização:

Pela terceira vez, Novak Djokovic perdeu uma decisão de Roland Garros e desperdiçou a chance de conquistar o único Grand Slam que lhe falta na carreira. O sérvio, que já faturou o Aberto da Austrália, o US Open e Wimbledon, avisou que "seguirá tentando conquistar esse troféu" e voltará a Paris no próximo ano. Antes da derrota deste domingo, o atual número 1 do mundo já havia perdido as decisões de 2012 e 2014, ambas para o espanhol Rafael Nadal. Ao lado do brasileiro Gustavo Kuerten, que entregou a taça ao campeão, Djokovic emocionou a plateia e foi aplaudido de pé ao discursar na quadra principal de Paris. "Há na vida coisas mais importantes que a vitória. O respeito é mais importante. Stan (Wawrinka) tenho um grande respeito por você, que é um grande campeão, com um grande coração e merece esse título", afirmou. Na coletiva de imprensa, o sérvio reconheceu que o adversário fez uma melhor partida e falou especificamente sobre o quarto set, quando a partida estava 2 a 1 para Wawrinka, mas Djokovic havia aberto 3 games a 0. "Ele jogou um tênis muito valente. Poderia ter mudado a dinâmica da partida no quarto set. Poderia ter sido mais agressivo naquele momento, mas ele aproveitou melhor as ocasiões", disse.

Novak Djokovic chora ao perder a decisão de Roland Garros pela terceira vez Foto: François Mori/AP

Por fim, Djokovic disse que a pressão para ganhar o único Grand Slam que falta em sua coleção de troféus e os outros dois vice-campeonatos não influenciaram na partida. "Sabia que estava perto de ganhar um título, mas tinha pela frente um rival que não tinha nada a perder e que mereceu ganhar. Trabalhei muito para ganhar esse torneio, estava motivado, mas meu rival foi melhor. Tenho que parabenizá-lo", avaliou. O campeão Wawrinka venceu pela primeira vez Roland Garros e dedicou o título ao seu treinador, o sueco Magnus Norman, que perdeu uma decisão em Paris como jogador, para Gustavo Kuerten (em 2001), e duas como técnico do compatriota Robin Soderling. "O título é para ele. Ao menos desta vez ele conseguiu ganhar", comentou. Foi o segundo Grand Slam da carreira do suíço, que no ano passado faturou o Aberto da Austrália. "Tenho muito respeito ao Djokovic e sua equipe. Ele leva o tênis a um grande nível e um dia ganhará Roland Garros porque merece", finalizou Wawrinka.

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