Djokovic vai à decisão em Xangai e completa ciclo em Masters 1000

Em 52 semanas, sérvio só não foi à final de um torneio que jogou

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Por Redação
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Há um ano, se Novak Djokovic disputa um torneio importante, é para chegar até a final. Neste sábado, ele completou um ciclo inteiro alcançando decisões ao atropelar o número 2 do mundo na semifinal do Masters 1000 de Xangai. Na China, não tomou conhecimento de Andy Murray e venceu o britânico por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3. Em 2014, o sérvio havia perdido para o suíço Roger Fededer na semi de Xangai. Desde então, chegou à final de oito eventos da série Masters 1000 (só não jogou em Madri), do ATP Finals do ano passado (foi campeão em Londres), dos quatro eventos do Grand Slam de 2015 e dos ATP 500 de Dubai e Pequim neste ano. Em 52 semanas, só não foi à final de um torneio que jogou: do Doha, um ATP 250 na segunda semana do ano, onde perdeu do croata Ivo Karlovic nas quartas de final. Não à toa, lidera o ranking mundial com enorme folga exatamente sobre Murray: 15.785 pontos a 8.640

Novak Djokovic encara francês Tsonga na final em Xangai Foto: Damir Sagolj/Reuters

Havia a possibilidade de a final em Xangai ser a mesma de Pequim, na semana passada, mas Rafael Nadal acabou batido na outra semifinal. O espanhol, hoje o sétimo do mundo, perdeu para o francês Jo-Wilfried Tsonga, 16.º do mundo, mais cedo. Djokovic, diferente do rival espanhol, vive o auge da carreira. Neste sábado, mostrou isso mais uma vez, vencendo o segundo do ranking mundial com ampla superioridade. No primeiro set, conseguiu duas quebras e viu Murray pontuar apenas uma vez. No segundo, também fez valer seu serviço, fechando o jogo com 74% de aproveitamento no primeiro saque. O britânico até teve dois break points, que não conseguiu confirmar. No domingo, o sérvio vai atrás da sua 16ª vitória seguida na temporada e do nono título. Por enquanto, já venceu quatro eventos da série Masters 1000, em Roma (Itália), Montecarlo (Mônaco), Miami e Indian Wells (EUA). A meta é igualar a campanha de 2011, quando faturou cinco títulos de Masters 1000 e 10 no total. Naquele ano, entretanto, Djokovic perdeu só uma final (fez 11 no ano). Em 2015 já são quatro derrotas em 12 decisões. A deste domingo será a 13.ª.

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