Empresa de raquetes apoia Sharapova e quer ampliar patrocínio

Head é o primeiro patrocinador que defende publicamente a tenista

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Por Redação
Atualização:

A empresa fabricante das raquetes utilizadas por Maria Sharapova respaldou publicamente a tenista russa depois da sua admissão de que testou positivo em um exame antidoping. A austríaca Head anunciou nesta quinta-feira que, inclusive, pretende renovar seu contrato de patrocínio, Sharapova revelar que o teste apontou a presença da substância proibida Meldonium. Este é o primeiro patrocinador que defende publicamente a tenista.

O diretor executivo da Head, Johan Eliasch, disse que Sharapova cometeu "um erro óbvio" ao continuar usando a substância após ela se tornar proibida em 1º de janeiro, mas acrescentou que "não há evidência de que a intenção de Maria tenha sido melhorar o seu desempenho ou tentar obter uma vantagem injusta."

Sharapova foi pega no exame antidoping pela substância proibida Meldonium Foto: Kevork Djansezian|AFP

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Eliasch indicou que sua marca, que começou a patrocinar Sharapova em 2011, "está orgulhosa de apoiar Maria, agora e no futuro, e temos a intenção de estender seu contrato. Prevemos continuar trabalhando com ela e anunciar novos patrocínios".

Algumas marcas, como Nike, TAG Heuer e Porsche, cortaram laços com a tenista, que é a esportista mais bem paga do mundo, depois do anúncio da última segunda-feira de que testou positivo em um exame antidoping no Aberto da Austrália, em janeiro, pouco após a substância ser proibida.

A dona de cinco títulos dos torneios do Grand Slam ganhou US$ 29,5 milhões (aproximadamente R$ 108,7 milhões) no ano passado, a maior parte em patrocínios. Sharapova soma 35 títulos e já recebeu mais US$ 36 milhões (mais de R$ 132 milhões) em premiações de torneios.

Sharapova argumentou que tem utilizado Meldonium por 10 anos em razão de vários problemas de saúde, e cometeu um erro ao não verificar seu e-mail no final de dezembro, quando as substâncias proibidas foram anunciadas. A russa ser suspensa por até quatro anos.

"Ela tem lidado com as condições médicas que mencionou", disse Elliasch. "Antes de 2016, acreditamos que Maria nunca usou em sua carreira qualquer substância proibida pela Wada (a Agência Mundial Antidoping) ou qualquer outra substância ilegal".

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