
06 de julho de 2020 | 14h48
Os organizadores do Aberto da França estão tomando todas as precauções para garantir que o Grand Slam não tenha o mesmo destino que o Adria Tour, torneio de tênis organizado por Novak Djokovic, e que pode ter causado a contaminação de vários jogadores, que testaram positivo para covid-19, afirmou à Reuters o diretor do torneio, Guy Forget.
Djokovic recebeu críticas após o evento de caridade ter sido disputado diante de multidões na Sérvia e na Croácia, com atletas se abraçando na rede e posando para fotos juntos.
Djokovic, Grigor Dimitrov, Borna Coric e Viktor Troicki testaram positivo para o novo coronavírus. O Aberto da França permitirá até 60% da capacidade usual dentro do recinto de Roland Garros, quando o torneio em quadras de saibro começar em 27 de setembro. Forget disse que não há chance de repetição dos erros do Adria Tour.
“Talvez algumas pessoas tenham tido excesso de confiança lá”, declarou Forget por telefone. “Felizmente, ninguém se prejudicou muito, mas mesmo alguns casos são demais e queremos evitar isso o máximo que pudermos.” “Queremos garantir a todos que ter pessoas ficando doentes será terrível para nós. Vamos ser muito cuidadosos, muito cautelosos”, completou.
A França começou a diminuir as restrições em maio, mas registrou mais de 500 casos diários nos últimos dias. As máscaras de proteção serão obrigatórias para qualquer pessoa em movimento dentro de Roland Garros e serão recomendadas para quem estiver sentado na quadra.
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