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'Faltou experiência em 2009', diz Thomaz Bellucci

Para tenista número 1 do País, equipe está mais preparada para bater Índia e garantir vaga no Mundial da Copa Davis

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Por Giuliander Carpes - O Estado de S. Paulo
Atualização:

Depois de Gustavo Kuerten, o eterno Guga, Thomaz Bellucci é o segundo melhor tenista brasileiro da história, pelo menos em termos de ranking. Chegou este ano à 21ª colocação. Mas o jogador de 22 anos ainda está evoluindo. Um dos aprendizados foi no ano passado, quando perdeu para Nicolas Lapentti e deixou escapar ponto precioso no confronto com o Equador, que já poderia ter colocado o Brasil no Grupo Mundial da Copa Davis. Bellucci diz que aprendeu a lição e contra a Índia espera ter melhor sorte.Você teve um bom começo de ano, mas deu uma caída agora. Como anda a sua confiança para enfrentar os indianos?Estou jogando os torneios maiores, contra os melhores jogadores e conseguindo manter meu ranking. Acho que não tenho do que reclamar. Algumas derrotas abalam um pouco, mas não interfere. Na Copa Davis o trabalho de equipe pesa muito e o time inteiro está se aperfeiçoando, ficando mais forte a cada confronto.Quanto melhor você joga, mais é cobrado. Isso te incomoda?É inevitável, as pessoas acabam esperando mais de você, cobrando mais empenho. As pessoas não entendem que, às vezes, dentro de quadra, tem outras coisas envolvidas, o emocional, a pressão. Tento levar da melhor maneira possível, sem deixar que isso interfira minha atuação dentro de quadra.O que você acha que precisa aperfeiçoar mais agora?A cabeça é até mais importante que a parte técnica. Este ano alguns jogos têm escapado por detalhes. Com um pouco mais de concentração, de maturidade poderia ter ganhado mais jogos. A parte técnica ainda tenho muito que melhorar. Tenho certeza que ainda vou melhorar meu ranking.Imagino que você tenha ficado muito chateado com a derrota do ano passado diante do Equador. O que você aprendeu com aquele revés?Foi uma semana bem chata. A torcida inteira esperava uma vitória porque tínhamos time mais forte. Ficamos muito abalados, mas isso acaba acontecendo no esporte. Faltou um pouco mais de maturidade ao grupo, de concentração nos momentos importantes. Isso foi crucial, além da minha falta de experiência também. Este ano a gente está muito mais preparado. Aquela derrota já passou. O Brasil está mais preparado, mas enfrenta mais adversidades. Quais as chances da equipe no confronto?Contra o Equador, tínhamos preocupação com o adversário. Lá vai ser muito como nós vamos lidar com a torcida, a quadra, o ambiente todo. Isso pode interferir no resultado. As chances são as mesmas. Nossos rankings são melhores, mas eles vão estar em casa. Mas temos real possibilidade de vitória. (Íntegra da versão impressa desta quinta-feira)

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