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Feijão sente dores, abandona jogo e é eliminado no Brasil Open

Jogador chegou a pedir atendimento médico durante o primeiro set da partida contra Montañes

Por Alessandro Lucchetti
Atualização:

SÃO PAULO - O quadro parecia desfavorável a João Souza, o Feijão, antes mesmo do início da partida desta quarta-feira. Sentindo dores no abdome, o mogiano pediu atendimento ao fisioterapeuta da ATP. Jogando à base de antiinflamatórios desde a terça-feira da semana passada, quando o problema surgiu, no Rio Open, Feijão se complicou de vez quando passou a sentir também as costas.Atento ao drama do adversário, o baixinho espanhol Albert Montañes, com apenas 1,75m, tratou de agravá-lo, despejando bolas baixas. A cada vez que o mogiano de 1,93m se abaixava, as caretas denunciavam o seu drama. Feijão ainda abusou da sorte. Tentou uma subida à rede no segundo set, mas parou na largada. Foi obrigado a abandonar, quando vencia por 3 a 2. No set anterior, perdera por 6 a 4.Ao final da partida, Feijão chorou. "Fazia muito tempo que eu não chorava. Nem lembro quando havia chorado pela última vez. Foi de tristeza mesmo". Feijão vinha bem nesta perna sul-americana e de saibro do circuito. No Brasil Open, derrotou o quinto cabeça de chave, o holandês Robin Haase. E na semana anterior, no Rio Open, ele acha que foi bem também. "Perdi por pouco para o (Facundo) Bagnis, que quase bateu o (Alexandr) Dolgopolov, que fez final com o Nadal".O segundo melhor brasileiro no ranking (129º, atrás de Thomaz Bellucci) estava inscrito para o torneio qualificatório de Indian Wells, mas desistiu da viagem para poder tratar seu problema. Seu staff calcula que  não será necessário muito tempo para resolvê-lo.Cabisbaixo, Feijão abriu um sorriso na hora de falar sobre sua aparentemente promissora dupla com André Sá. O mineiro sonha disputar a Olimpíada do Rio antes de encerrar a carreira. Feijão e Sá deram trabalho aos espanhóis Marcel Granollers e Pere Riba, que venceram de virada, na terça-feira, com placar de 4/6, 6/3 e 10-7, depois de 1h15 de confronto.

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