Publicidade

Fuso horário na Rússia atrapalha preparação da equipe brasileira na Davis

Mesmo tendo chegado com antecedência, tenistas ainda sentem efeitos da diferença de horário

PUBLICIDADE

Por GIULIANDER CARPES
Atualização:

A equipe brasileira da Copa Davis esperava enfrentar um cenário adverso em Kazan. Mas se surpreendeu positivamente. Foram bem recebidos pelos russos, a estrutura da Academia de Tênis da cidade, onde vai ser disputado o confronto da repescagem, é excelente e o piso das quadras está menos rápido e perigoso do que o esperado. O maior problema é o fuso horário.Embora tenha chegado com bastante antecedência - na madrugada de sexta para sábado -, a equipe ainda sente os efeitos do diferença de sete horas em relação a Brasília. Foi comum para alguns dos jogadores perder o sono no meio da noite e sentir cansaço excessivo durante as sessões de treinamento."Esse fuso de sete horas é intermediário então não é como o da Austrália (13 horas), por exemplo, que você só troca o dia pela noite. O fuso da Rússia te quebra bem no meio. Acaba sendo bem mais difícil se acostumar", contou o duplista Bruno Soares. "Alguns de nós ainda estão sentindo os efeitos, embora a antecedência com que chegamos. Eu mesmo perdi o sono vários dias. Mas acho que até sexta-feira esta desvantagem já estará zerada."A quadra, que era para ser um ponto negativo, pode até ajudar. "O piso está bem áspero, o que acaba diminuindo um pouco a velocidade da bola. O Thomaz, que tem um bom saque, pode se beneficiar disso", explicou o capitão brasileiro João Zwetsch.O confronto começa nesta sexta-feira, às 8 horas (de Brasília) com as duas primeiras partidas de simples entre o número 1 e o número 2 de cada país. O sorteio para definir a ordem dos jogos, quando será esclarecida a escalação dos russos, ocorre na manhã desta quinta-feira. O número 1 russo é Mikhail Youzhny, que caiu 17 posições no ranking com eliminação na primeira rodada do US Open e agora ocupa o 32º posto. Dmitry Tursunov, 41º do mundo, deve ser confirmado como número 2.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.