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Glamour marca abertura do Masters Cup

O milionário torneio de tênis apresentou os oito jogadores no monumental Opera House de Sydney em trajes sociais e com direito a carros conversíveis.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O clássico estilo de um quarteto de câmera na entrada do monumental Opera House de Sydney, a espera da chegada dos jogadores em trajes sociais, dirigidos em carros conversíveis personalizados, deu o último tom amistoso antes de ter início a verdadeira guerra do Masters Cup, o milionário torneio da temporada de 2001. O cenário, a partir desta segunda-feira muda de local, mas em situação não menos exuberante, e vai para o SuperDome de Homebush Bay, onde se realizou a Olimpíada de 2000. Três jogadores, dos oito classificados para este Mundial de Tênis, podem terminar o ano como número 1 do mundo: Gustavo Kuerten, Lleyton Hewitt e Andre Agassi. O brasileiro está 48 pontos à frente do australiano e 87 de vantagem sobre o norte-americano. A situação de Guga é bem melhor do que a do ano passado, quando chegou a Lisboa 75 pontos atrás do russo Marat Safin, mas ainda assim alcançou a façanha de levantar o troféu de campeão e com a não classificação do russo para as semifinais, pôde comemorar a condição de número 1. Como no Masters Cup os oitos tenistas classificados (Guga, Hewitt, Agassi, Patrick Rafter, Juan Carlos Ferrero, Yevgeny Kafelnikov, Sebastien Grosjean e Goran Ivanisevic) estão divididos em dois grupos de quatro, a guerra começa em busca da classificação para as semifinais. Cada vitória nesta primeira etapa, o round robin, todos contra todos dentro da chave, vale 20 pontos. São necessários dois bons resultados para passar a próxima fase. Uma vitória nas semifinais vale outros 40 pontos e na final 50. O campeão pode acumular até 150 pontos, se chegar ao título invicto. Para Guga não perder a condição de líder terá de fazer igual ou melhor campanha do que Hewitt. Sua briga contra Agassi vai depender de resultados até as semifinais. Boa grana - Além do prestígio de estar no Mastes Cup, esta competição é a mais milionária do tênis. No total não paga tanto quanto os US$ 15 milhões do US Open, por exemplo, mas em compensação, os US$ 3,7 milhões são divididos em apenas oito jogadores. O campeão pode acumular até US$ 1,7 milhão, enquanto um Grand Slam paga geralmente US$ 700 mil ao seu vencedor. Só para entrar no mundial, o jogador recebe US$ 90 mil. Cada vitória no round robin vale US$ 120 mil, outro bom resultado nas semifinais mais US$ 370 mil e ganhar equivale a final, outro cheque de US$ 700 mil. A primeira rodada será nesta segunda-feira, às 5h30 de Brasília jogam Lleyton Hewitt x Sebastien Grosjean e não antes das 7h30, Rafter enfrenta Agassi.

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