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Governo na luta por torneio de tênis

O ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, prometeu apoiar a realização de um campeonato no País, nos moldes dos eventos do Masters Series.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, lançou nesta terça-feira mais uma parte da estratégia montada por ele para trazer os Jogos Pan-Americanos de 2007 e a Olimpíada de 2012 para o Brasil. Para conseguir sediar estes dois grandes eventos, o governo vai apoiar a criação de um torneio internacional de tênis no País, do nível dos Masters Series (série de 9 torneios que só perdem em importância para os quatro do Grand Slam no circuito mundial do esporte). E prometeu ainda dar apoio total à realização do Campeonato Mundial de Natação em 2005, no Rio. Carlos Melles almoçou nesta terça-feira com o ex-tenista Thomas Koch e com representantes da Confederação Brasileira de Tênis. Este encontro é resultado de uma conversa que o ministro teve com o tenista Gustavo Kuerten, quando o número 1 do mundo manifestou seu desejo de ver um torneio de alto nível no País. Em dezembro último, Carlos Melles ouviu do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Juan Samaranch, que o Brasil tem que mostrar condições para realizar o maior número possível de competições de grande nível para se candidatar aos eventos mundiais, como uma Olimpíada. "Se todos estão de acordo, estamos no caminho certo para realizar um grande campeonato brasileiro", disse o ministro do Esporte aos participantes do almoço. Thomas Koch afirmou que o País "tem o melhor tenista do mundo", mas ainda não tem um torneio à altura de Guga. "Queremos um campeonato de primeira grandeza", revelou Koch. A estimativa da Confederação Brasileira é de realizar um torneio já no ano que vem, com distribuição de US$ 400 mil em prêmios, o que poderia atrair os nomes mais famosos do tênis. O vice-presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Francisco Albuquerque Nemesio, explicou que a idéia é criar um novo torneio e não tentar ficar com uma das sedes dos Masters Series. "É difícil alguém abrir vaga para o Brasil", justificou o dirigente.

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