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Guga curte folga em NY antes de voltar

A derrota não abalou a confiança do tenista brasileiro, que aproveitou o dia para passear em Nova York; próxima disputa será na Bahia.

Por Agencia Estado
Atualização:

Gustavo Kuerten resolveu aproveitar o dia de folga em Nova York. Acordou nesta sexta-feira e saiu para passear e aproveitar, visitando alguns dos lugares que conheceu no ano passado e queria ver de novo. Na noite anterior, cumpriu a promessa de ir a um bom restaurante e tomar uma boa cerveja e já viajaria nesta sexta-feira de volta para o Brasil, seguindo depois para a Bahia, onde na próxima semana disputa do torneio da Costa do Sauípe, mas sem grandes pretensões, apenas irá emprestar seu prestígio para o evento. "Depois do que o Larri (Passos) e eu fizemos para levar um ATP Tour para o Brasil, não tinha como deixar de jogar", contou Guga ainda em Nova York. "Acho que vai ser bem legal. Além deste interesse não há muitos outros para Guga jogar no Sauípe. Como o torneio distribui US$ 400 mil em prêmios, só mesmo se chegar a final irá somar pontos para o ranking. Do contrário, este competição nem sequer entrará nas suas contas, pois para o cálculo do ranking mundial fazem parte apenas os cinco melhores resultados de competições da categoria ATP Tour. E o brasileiro soma 200 de Buenos Aires, 250 de Acapulco, 175 de Indianápolis, 250 de Stuttgart, 100 da Olimpíada e o resultado reserva é 75 de Los Angeles. Portanto, precisaria no mínimo o vice-campeonato na Bahia para ter algum lucro. Depois de Sauípe, Guga vai ter sim um bom período para recuperar sua melhor condição física e preparar-se bem para a última etapa do circuito mundial, em que jogará os torneios de carpete, em ginásios. Fazem parte de seus planos ir para o ATP Tour de Lyon, em 8 de outubro; depois no dia 15 joga no Masters Series de Stuttgart; dia 22 joga o ATP Tour da Basiléia; dia 29 o Masters Series de Paris; e encerra a temporada na semana de 12 de novembro disputado o Masters Cup de Sydney, torneio em que foi campeão no ano passado e celebrou o fim do ano de 2000 como o número 1 do mundo. A atual condição de líder do ranking mundial, Guga não vai perdê-la, apesar da eliminação nas quartas-de-final do US Open. Como no ano passado caiu na primeira rodada, não tinha agora pontos para defender. Além disso, o único jogador que poderia ameaçá-lo, o norte-americano Andre Agassi, também perdeu nas quartas-de-final. "Estou tranqüilo com esta campanha no US Open, pois vou até mesmo manter a liderança do ranking", contou Guga bem-humorado. "Não posso reclamar de nada este ano, depois de tudo de bom que já aconteceu." Assim, na próxima segunda-feira, na lista de entradas (ranking mundial) da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Guga irá aparecer no topo pela 33ª semana, 20ª consecutiva, com 4.750 pontos, contra 4.085 de Andre Agassi. A liderança na corrida dos campeões também está assegurada com sua campanha em Nova York. Laboratório - Guga confessou também que não se considera um jogador de laboratório, destes que vão em busca de muitos recordes na carreira, e, por isso, não pode ser comparado a astros como Pete Sampras, que liderou por muitos anos o ranking mundial. "Não fui criado em laboratório, feito para ser o melhor de todos os tempos, foi, de repente descobrindo as coisas, me superando, e me vejo mais como um guerreiro sempre buscando a superação", contou. "Estou sempre incomodando os outros adversários e tenho mais um ano com chance de terminar em primeiro. Acho que uma derrota, como esta, assim como outras que tenho durante o ano, não vai interferir na minha carreira, na minha maneira de ser."

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