16 de setembro de 2012 | 09h13
O veterano aponta um grande crescimento da equipe nos últimos anos, mas sabe que no futuro será preciso superar algumas deficiência para se manter no topo. "Deu para perceber uma diferença gritante da nossa equipe para a deles (Rússia). O que nos últimos confrontos não existia. Contra a Índia (em 2010), ganhamos jogos apertados para estar nessa mesma posição favorável. Acho que o grupo amadureceu muito", disse.
O ex-atleta ressalta também o papel de líder de Thomaz Bellucci e enaltece a sua "dedicação, comprometimento e treinamento". Apesar disso, acredita que o time brasileiro ainda é muito dependente do desempenho do número 1 do País e pode sofrer com a sua irregularidade.
Ainda assim, crê que o grupo está em um bom caminho com o "toque diferenciado" da dupla Bruno Soares e Marcelo Melo, que cravou a classificação do Brasil com a vitória sobre os russos Alex Bogomolov Jr. e Teymuraz Gabashvili, e com a evolução de Rogério Dutra Silva, que estreou com vitória após abandono de Igor Andreev.
"Bellucci precisa encontrar o seu calibre. Ele busca muito fazer a melhor jogada em quase todos os pontos. Na hora que ele acertar isso, jogará com os melhores do mundo de igual para igual. Acho que o Rogério é o inverso. Na hora adequada, ele faz a jogada mais correta", analisou.
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