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Guga exalta Rio Open e revela inveja por não poder jogar

Ex-jogador três vezes campeão em Roland Garros vai entregar o troféu do Rio Open

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Por Marcio Dolzan
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RIO - Grande nome da história do tênis brasileiro, Gustavo Kuerten chegou nesta quarta-feira ao Rio para acompanhar as fases finais do torneio da ATP que acontece na cidade. O ex-tenista, três vezes campeão no saibro em Roland Garros, enalteceu a realização da primeira edição da competição de alto nível na capital fluminense e confirmou que será o responsável por entregar o troféu ao campeão no domingo.Aposentado das quadras desde 2008, Guga afirmou sentir um pouco de "inveja" por não ter tido a oportunidade de disputar uma competição desse porte no Rio. O ex-tenista disse que ao ver a quadra pela primeira vez ficou imaginando onde colocaria a bola para marcar os pontos e falou também da relação do público com os jogadores. "É uma química muito natural aqui dentro. A gente é criado com essa característica de estar muito ligado emocionalmente com as pessoas", afirmou. "Às vezes, pode demorar 20 minutos, uma hora para a gente ''entrar no jogo'', até encontrar algum maluco que grita, o que é suficiente par trazer a torcida toda."Guga afirmou que a presença de grandes nomes do tênis ajuda a divulgar o esporte no País. Ele lembrou que o sérvio Novak Djokovic fez jogo de exibição no Brasil em 2012 e teceu uma série de elogios ao espanhol Rafael Nadal, número 1 do mundo e principal estrela do Rio Open. "Esses caras são gladiadores dentro da quadra. O Nadal, só de observar ele, a gente vê que ele é muito imponente dentro da quadra, um jogador muito rude, mas fora da quadra é um cara super gente fina, uma pessoa de muito valor. Ele é um cara sensacional", elogiou.Apesar da ausência de conquistas, Guga avalia que o tênis brasileiro passa por um momento. Para ele, o que falta para o Brasil ter um maior número de tenistas se destacando internacionalmente é um trabalho de base. "Depende de muito fatores, e alguns deles acho que estão se desenvolvendo bem, que é o de trazer grandes eventos, o investimento que vem sendo feito em alguns garotos. O que falta é um trabalho mais inicial, na base, com treinadores e a iniciação no tênis", explicou.

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