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Guga só voltará a jogar em julho

Por Agencia Estado
Atualização:

Eliminado na estréia em Roland Garros, ao perder nesta terça-feira para o espanhol David Sanchez por 3 sets a 1 (6/3, 6/0, 4/6 e 6/1), Gustavo Kuerten voltará a jogar só em julho. Será para defender o Brasil na Copa Davis, contra as Antilhas Holandesas, entre os dias 15 e 17, em Joinville. Até lá, muito treino para tentar readquirir sua melhor forma. "Quero ficar treinando nas próximas semanas, aqui mesmo em Roland Garros, no saibro, aproveitando todo esse clima do torneio e me acostumando a ficar longas horas na quadra?, revelou Guga, que trabalha agora com o técnico argentino Hernan Gumy. ?Jogo a Copa Davis e depois, volto a jogar os torneios no saibro e vou adaptando o meu calendário para jogar os maiores torneios com o ranking protegido ou com wild card." O problema é que Guga deve despencar no ranking após a eliminação nesta terça-feira - foi seu pior resultado em Roland Garros desde que começou a jogar o torneio, em 1996, quando também caiu na primeira rodada. Agora, o brasileiro que já foi o número 1 deve ficar acima dos 200 primeiros colocados do mundo. Mas, na realidade, ele não será penalizado, pois nas próximas competições poderá continuar usando o ranking de proteção, de número 30, o que garante sua classificação para os principais torneios do circuito. Tem esse benefício por ter ficado mais de 6 meses fora das quadras, se recuperando da cirurgia no quadril realizada em setembro passado. "É sempre muito duro perder, especialmente em Roland Garros", admitiu Guga, que já conquistou três títulos no torneio francês do Grand Slam. "Mas isso mostra que tenho um longo caminho pela frente. Há sete meses, quando fiz a segunda cirurgia, tinha dúvidas se poderia jogar tênis novamente. Agora, pelo menos, tenho a chance de voltar a ficar 100%. Mas sei que terei de trabalhar duro." Curiosamente, apesar da frustração pela derrota, Guga não se mostrou desanimado. Um jornalista italiano perguntou se um tricampeão de Roland Garros, ex-número 1 do mundo e acostumado a salas de entrevistas lotadas, não estaria agora mentalmente abalado, decepcionado e pensando em parar. "Não, muito pelo contrário. Quero ainda disputar uns três ou quatro Roland Garros", garantiu.

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