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Guga volta as atenções para a Copa Davis

Depois de perder o patrocinio da Olympikus, o tenista treina junto à equipe que vai disputar a repescagem contra o Canadá, em carpete coberto.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A situação não anda nada tranqüila nestes dias para o tenista Gustavo Kuerten. Apesar de ter chegado às semifinais do Brasil Open, na Costa do Sauípe, não defendeu os pontos do título conquistado ano passado e caiu três posições no ranking mundial. Também nesta segunda-feira perdeu um de seu mais fortes patrocinadores, a Olympikus, num fim de acordo que já era esperado, pois o atleta há meses não vinha calçando o tênis do patrocinador. Para completar, Guga esta semana carrega nas costas a responsabilidade de manter o Brasil no Grupo Mundial da Copa Davis, na repescagem que será disputada diante do Canadá, em Calgary, numa quadra nada agradável ao brasileiro: carpete coberto. Sem a Olympikus, Guga irá usar uma roupa branca nos jogos da Copa Davis. Isso significa que não chegou a um acordo com outro fabricante de roupas esportivas, que tempos atrás brigavam para ter o tenista número 1 do Brasil com sua logomarca. Os outros patrocinadores do jogador continuarão a fazer parte de sua roupa, como, por exemplo, o Banco do Brasil e o guaraná Kuat. O contrato de Guga com a Olympikus começou em janeiro de 2002. Em fevereiro do mesmo ano o tenista passou por uma cirurgia e desde então não repetiu as grandes conquistas de sua carreira. Um comunicado distribuído nesta segunda-feira diz que a "Olympikus está feliz com os resultados alcançados no Brasil e no Exterior", enquanto Guga revela ter se sentido orgulhoso em usar um produto nacional e ter contribuído muito para o fortalecimento da marca Olympikus dentro e fora do Brasil." O contrato, porém, foi desfeito antes do programado. Equipe - Em Calgary, Guga já se juntou aos outros integrantes da equipe brasileira: Flávio Saretta, Ricardo Mello e André Sá, além do reserva Franco Ferreiro. O técnico Ricardo Acioly disse estar satisfeito com o fato de a bolinha não ser tão rápida, o que pode favorecer os jogadores brasileiros. Ainda assim, o Brasil, mesmo diante de um adversário que não conta com qualquer jogador entre os 200 do ranking mundial, não é considerado favorito por jogar em condições adversas, como uma quadra de carpete coberta. No ranking mundial, além da queda de Guga para a 17ª posição, Flávio Saretta subiu duas posições indo para 44º, Ricardo Mello é agora o terceiro melhor brasileiro, em 149º, Daniel Melo vem em 152º e Sá foi para 178º.

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