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Hewitt prestes a fazer história

Classificado para as semifinais do Masters Cup, o tenista australiano pode, aos 20 anos, tornar-se o mais jovem jogador a terminar uma temporada como número 1 do mundo.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Está cada vez mais interessante apostar todas as fichas no raçudo australiano Lleyton Hewitt. Depois de mais uma impressionante atuação, agora diante de Andre Agassi, fica a pergunta: quem pode vencê-lo neste Masters Cup? Na primeira rodada passou por Sebastien Grosjean por 2 a 1, e nesta quarta-feira marcou 6/3 e 6/4 em Agassi, num jogo de incrível nível técnico. Com duas vitórias no round robin do Masters Cup, Hewitt está nos calcanhares de Gustavo Kuerten na briga pela liderança do ranking mundial. O australiano já diminuiu a diferença de 48 para apenas oito pontos e, já classificado para as semifinais, poderá acumular o suficiente para tornar-se o mais jovem jogador da história (com 20 anos) a terminar uma temporada como número 1 do mundo. Os australianos já estão convencidos de que Hewitt vai derrubar Guga da liderança. O tenista procura dissimular e não quer entrar no clima de euforia. Mas confessou que ganhar a liderança seria muito mais importante para ele do que propriamente ganhar o título do Masters Cup. "Não posso reclamar desta tamporada, em que ganhei um título de Grand Slam, no US Open, e agora tenho a chance de terminar o ano como número 1", afirmou. "Mas como venho dizendo, se isso acontecer, aconteceu, ainda teria muito tempo para lutar por esta condição na minha carreira." Embora os australianos já estejam dando Hewitt como virtual líder do ranking, há muito ainda pela frente. Quem fez esta advertência foi Andre Agassi, que mesmo depois de perder para o australiano, ainda mantém chances de encerrar o ano como número 1. "O ranking jamais mente", disse Agassi. "E a lista mostra que Hewitt ainda é o número dois. Acho que não há diferença entre os que estão lutando por esta posição (o próprio Agassi, Hewitt e Guga), pois cada um de nós ganhou um título do Grand Slam, não há nenhum que tenha se destacado acima dos outros." No mesmo grupo de Hewitt e Agassi, o John Newcombe, o tenista francês Sebastien Grosjean manteve suas chances de classificação para as semifinais, depois de vencer o autraliano Patrick Rafter por 7/6 (7/4) e 6/3.

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