Médico prevê Guga em Roland Garros

Responsável pela cirurgia no quadril do tenista brasileiro, o Dr. Thomas Byrd garantiu que o atleta poderá voltar a competir em três meses.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Agora é o próprio médico, Thomas Byrd, responsável pela cirurgia de Gustavo Kuerten, quem garante: o tenista poderá voltar a competir em três meses, contando desde a operação, realizada dia 26 de fevereiro, em Nashville, Estados Unidos. Com isso, Guga teria condições de disputar o torneio de Roland Garros, que começa dia 27 de maio, em Paris. O médico Thomas Byrd realizou também a cirurgia no sueco Magnus Norman, que precisou de seis meses para voltar às quadras. Mas, no caso de Guga, deixou claro, em seu pronunciamento feito através da assessoria de imprensa do tenista, que a situação é bem diferente e o prazo de 3 meses poderá até mesmo diminuir ou aumentar, dependendo da reação do brasileiro nas próximas semanas, com o início da fisioterapia. "A cirurgia foi um sucesso e estou feliz com o resultado", afirmou Byrd, em comunicado distribuído à imprensa. "Guga tinha uma fissura na cartilagem do labrum (quadril), indentificada em uma ressonância magnética, e toda a parte desgastada foi removida, devendo fazer desaparecer as dores que tanto o incomodavam. Estou estimando o prazo de três meses para que Guga possa competir, mas lembrando que este período poderá aumentar ou diminuir dependendo de como o corpo do atleta vá reagir nos próximos dias." O mais animado com esta perspectiva é o próprio Guga. O tenista já tirou os pontos, caminha sem auxílio de muletas e está fazendo exercícos com elástico e na bicicleta. "Eu estou me sentindo bem, mas o médico avisou para eu não me empolgar muito e ir com calma para não afetar nada internamente e não ter uma recaída", disse por telefone dos Estados Unidos. Como o médico Byrd afirmou que o tenista poderia competir em três meses, já previu também a necessidade de Guga voltar às quadras para treinamento técnico antes deste prazo. Se for confirmado este período, Guga entraria em Roland Garros ainda como integrante do grupo dos ?top ten?, o que o garantiria em uma boa colocação entre os cabeças-de-chave. Vai, porém, perder os pontos do campeonato de Montecarlo, do vice-campeonto de Roma e das campanhas em Indian Wells e Key Biscayne. Para compensar, seu retorno seria justamente no torneio que mais gosta, na atmosfera que mais curte: Roland Garros.

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