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Mello é eliminado e encerra temporada

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Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de perder na estréia do ATP Tour de São Petersburgo, num jogo bastante equilibrado diante do bielo-russo Max Mirnyi, por 7/6 (9/7) e 7/6 (7/2), o tenista Ricardo Mello tomou uma decisão: não vai mais jogar este ano. Encerra a melhor temporada de sua carreira, como 61º do mundo esta semana, tendo o título de Delray Beach e a terceira rodada do US Open como destaques. Desiste assim de disputar o qualifying do Masters Series de Paris e vai cuidar de uma lesão no pulso. "Já faz tempo que venho sentindo dores no pulso e no calcanhar", contou Mello. "Acho melhor cuidar do físico e só pensar em jogar no próximo ano." A despedida, apesar da derrota, teve até que um bom sabor. Afinal, mesmo diante de um especialista em quadras de carpete, como Max Mirnyi, Mello jogou bem. "Fiz uma partida equilibrada e no primeiro set cheguei a sacar com vantagem de 6 a 5 no tie break ." Em caminho oposto, o tenista número três do Brasil, Flávio Saretta está em plena atividade e com muitos planos na cabeça. Com objetivo de terminar a temporada entre os cem primeiros do ranking - está hoje em 111 - vai ser um dos principais destaques da Copa Petrobras, o recém criado circuito latino americano que começa segunda-feira em Santiago do Chile. Depois a Copa vai para Buenos Aires, passa por Santa Cruz, na Bolívia; segue para Botogá, entra na etapa brasileira, em Aracaju, dia 21 de novembro; e termina na segunda semana de dezembro em Guadalajara, no México. "É a minha chance de avançar no ranking", diz Saretta, que será cabeça-de-chave número 3 em Santiago, e cabeça 1 em Buenos Aires." Além de Saretta estão na chave principal da primeira etapa da Copa Petrobras, André Sá, Franco Ferreiro e Marcos Daniel. BRONCA - Já não é a primeira vez que organizadores de torneios se revoltam com a ATP. Agora foi o romeno Ion Tiriac, um dos principais investidores do Masters Series de Madri. Ele exige o cumprimento da regra de que os líderes do ranking são obrigados a disputar competições deste nível. Só que com desculpas pouco convincentes, vários jogadores deixaram de ir a Espanha. Roger Federer, por exemplo, se disse cansado. Lleyton Hewitt alegou estar precisando de alguns dias de férias, enquanto Roddick acusou u ma lesão. "Investimos US$ 10 milhões neste torneio e a ATP não exige mais que os 50 primeiros do ranking participem da competição", reclamou Tiriac. "Imagine se na Fórmula 1, o Schumacher deixasse de correr depois de garantir o título. No tênis, muitos jogadores faturam oito, dez milhões de dólares por ano e deveriam dar algo de volta ao esporte."

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