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NA COPA DAVIS, BRASIL TENTA SURPREENDER A 'FAVORITA' ESPANHA

Equipe europeia não terá Nadal e Ferrer, mas impõe respeito no duelo com brasileiros pela repescagem, de sexta a domingo, no Ginásio do Ibirapuera

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Por Nathalia Garcia e Amanda Romanelli
Atualização:

A dois dias do início da repescagem da Copa Davis, a equipe brasileira tem mais dúvidas do que certezas para o confronto com a 'favorita' Espanha, entre sexta-feira e domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O capitão João Zwetsch definiu quem é o escolhido para o posto de tenista número dois de simples do Brasil nesta terça, mas o anúncio de quem jogará ao lado de Thomaz Bellucci e dos duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares deve ficar apenas para quinta-feira.

Diferentemente das últimas convocações, o capitão deixou o último lugar em aberto entre Rogério Dutra Silva e Guilherme Clezar por uma semana, como uma forma de estimular os candidatos a entrarem mais motivados para a disputa. Mas a decisão não agradou a todos. O mais irritado com a situação foi João Souza, o Feijão, preterido por Zwetsch, que também é técnico de Clezar.

O time da Davis: Rogério Dutra Silva, Thomaz Bellucci, Marcelo Melo, João Zwetsch, Bruno Soares e Guilherme Clezar Foto: Cristiano Andujar/Divulgação

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Já a Espanha ainda é uma incógnita para os brasileiros. Mesmo sem os seus principais astros - Rafael Nadal e David Ferrer estão fora por problemas físicos e Tommy Robredo alega cansaço para não vir ao Brasil - , os europeus chegam com um grupo forte. Sob a orientação do ex-jogador Carlos Moyá, os escolhidos entre Roberto Bautista Agut, Pablo Andujar, Marcel Granollers, Marc Lopez e David Marrero prometem dar trabalho no Ibirapuera.

Enquanto o anúncio não sai, resta ao time brasileiro trabalhar com diferentes cenários em sua fase final de preparação. "As coisas estão encaminhando para jogar o Bautista Agut e o Andujar em simples. A dupla ainda é uma interrogação. Quando há várias opções de mudanças, temos que estar preparados para todas as possíveis variações", afirma o capitão do Brasil.

Granollers também está cotado para jogar simples e duplas, mas se recupera de dores no punho esquerdo. Andujar é outro que não está 100% - desistiu na segunda rodada do US Open há menos de duas semanas. Diante destas dúvidas, Moyá faz mistério para não facilitar a estratégia dos donos da casa. "Eu prefiro não compartilhar essa informação. Vamos colocar a melhor equipe com chances de vencer", desconversa. A definição só deve ser divulgada no sorteio dos confrontos, nesta quinta-feira, às 11 horas.

Diante da Espanha, o Brasil tenta se recolocar na elite do tênis. A última vez que o time nacional integrou o Grupo Mundial foi em fevereiro do ano passado, quando enfrentou os Estados Unidos, de John Isner e dos irmãos Bryan, e acabou superado por 3 a 2 em piso duro. De lá para cá, os brasileiros foram superados pela Alemanha na repescagem e ganharam do Equador no Zonal Americano I, voltando ao playoff.

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