Nadal conta que briga pelos troféus de Grand Slam não muda seu foco no tênis

Espanhol iniciou preparação para US Open e vai disputar o ATP 500 de Washington

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Por Redação
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O espanhol Rafael Nadal inicia nesta quarta-feira a sua preparação para o US Open. De forma inédita na carreira, disputa o ATP 500 de Washington, disputado em quadras rápidas nos Estados Unidos, em sua primeira aparição desde a semifinal de Roland Garros. Na apresentação oficial, o tema principal foi a briga pelo recorde de Grand Slam.

"O fato de termos Novak (Djokovic) e Roger (Federer) também com 20 títulos de Slam não aumenta minha motivação, nem a pressão", afirmou Nadal. "Meu foco não mudou em nada, me preocupo exclusivamente com meu caminho. Se os outros conseguem um título, tudo bem, lhes darei os parabéns, mas não me sentirei frustrado. Já obtive coisas que nunca sonhei e seguirei lutando por outras".

Recuperado de lesão que o tirou de Wimbledon e Jogos Olímpicos,Nadal voltará a jogar esta semana emWashington, no ATP 500. Foto: Mitchell Layton / AFP

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Sobre o debate do momento no esporte, a questão da saúde mental, o espanhol afirma que "cada atleta aborda esses problemas de maneira diferente". Ele diz que a pressão e o estresse são contínuos, mas que ao mesmo tempo são pessoas com muita sorte. "Podemos trabalhar e ganhar a vida fazendo o que amamos. O mais importante é estar feliz, isso está acima de qualquer coisa".

Ele lembra do momento ruim que viveu em 2015. "Às vezes surge certa ansiedade e aí a saída pode ser dar uma parada até se recuperar ou então seguir e aceitar que está com problemas e que não vai ganhar. Eu sempre preferi continuar tentando, me superar lentamente dos momentos de crise, como foi em 2015. Oito meses depois, passei a me sentir muito melhor", comentou.

Nadal celebra a presença de torcida em Washington. "O esporte em geral precisa do público. Jogar com arquibancadas vazias é muito mais difícil para os veteranos do que para os mais jovens, que tem uma energia ainda inesgotável. Todo mundo deveria continuar no alerta máximo para o coronavírus, porque continua havendo sofrimento e mortes", disse.

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