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Nadal evita pensar em Djokovic; foca em família, golfe e Isner

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Por JULIEN PRETOT
Atualização:

Todos os olhos estarão voltados para uma possível final do Aberto da França entre a máquina das quadras de saibro Rafael Nadal e o aparentemente invencível Novak Djokovic, mas o espanhol garante que não poderia estar mais despreocupado no momento com o eventual confronto. O número um do mundo, derrotado em quatro finais este ano contra Djokovic, incluindo duas vezes na terra batida, passou o tempo relaxando com sua família e amigos e não está olhando para além de seu jogo de primeira rodada em Roland Garros, contra o norte-americano John Isner. "Eu parei durante alguns dias (depois de perder contra Djokovic na final do Masters de Roma, no último domingo)", disse o tenista canhoto a jornalistas em Roland Garros, nesta sexta-feira. "Eu joguei um pouco de golfe em casa e estive visitando a família." "Desde Indian Wells, foi uma agenda muito corrida para mim, então você sabe, eu estava visitando avós e primos pequenos, todos os tios", acrescentou Nadal, que perdeu apenas um jogo em seis anos no Aberto da França e está a um título de chegar ao recorde de seis do sueco Bjorn Borg. "Eu tentei fazer um jantar com os amigos, porque não vejo os amigos há dois ou três meses. Tentei ficar próximo deles, minhas pessoas, por alguns dias." Nadal enfrenta Isner, que tem como ponto forte seu saque poderoso, e, apesar da provável vitória sobre o norte-americano, não tomou o resultado como garantido. Ele certamente ainda não está contemplando seu confronto contra Djokovic, o homem do ano, numa possível final em 5 de junho. "Sinceramente, estou pensando sobre Isner", afirmou. "Pensar sobre Djokovic no momento seria um grande, grande erro, porque não sei se vou chegar a disputar esse jogo neste torneio." "O estilo de jogo (de Isner) é muito perigoso. Seu saque é inacreditável. Ele pode ser muito perigoso. Vamos ver. Eu preciso estar concentrado o tempo todo." Se chegar à final, Nadal provavelmente terá de enfrentar o russo Nikolay Davydenko na terceira rodada, o compatriota Fernando Verdasco nas oitavas de final, o sueco Robin Soderling -- o único que o derrotou em Roland Garros -- nas quartas de final, e Roger Federer nas semifinais.

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