Centenas de pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal de Budva, um balneário na costa do mar Adriático, em Montenegro, para transmitir pessoalmente seu apoio ao tenista Novak Djokovic. O atleta número 1 do mundo recebeu nesta sexta-feira o título da pequena cidade, duas semanas depois de ser deportado da Austrália por não comprovar a vacinação contra a covid-19 e não poder disputar do primeiro Grand Slam da temporada, cuja final acontece neste domingo.
"Budva está com Novak", dizia uma faixa enquanto Djokovic abria caminho em meio à multidão. Os fãs começaram a gritar "Nole, Nole", seu apelido nos Bálcãs. O tenista, acompanhado dos pais, não quis falar com a imprensa nem fez qualquer comentário oficial.
"Além de seus excelentes resultados esportivos, Novak Djokovic é um reconhecido humanista e filantropo", disse representantes da Câmara Municipal de Budva. O tenista recebeu o título de cidadão honorário das mãos do prefeito Marko Carevic. "Você mostrou, com seu esforço e seu trabalho, como lutar pela família e pelo povo", disse o político.
Djokovic voltou a Belgrado em 17 de janeiro depois de ser deportado de Melbourne, onde sonhava com sua 10ª conquista do Aberto da Austrália e um recorde de 21 títulos de Grand Slam. Ele, Rafael Nadal e Roger Federer estão empatados no número de conquistas de Slam.
No domingo, dia 30, Rafael Nadal enfrentará o russo Daniil Medvedev, número 2 do mundo, na decisão do torneio. O jogo está marcado para acontecer a partir das 5h30. Caso vença, o espanhol é quem alcançará o recorde de troféus em Grand Slams, 21 ao todo.