14 de fevereiro de 2013 | 16h36
Strycova disse que a substância proibida em questão, geralmente utilizada para combater a obesidade, acabou sendo detectada em seu corpo por meio do uso de um suplemento alimentar e ela negou ter feito uso desta droga não permitida para melhorar a sua performance nas quadras. A ITF não contestou a alegação da tenista, mas confirmou a suspensão por doping.
A pena de Strycova é retroativa e, com isso, ela estará liberada para jogar a partir de 15 abril, pois está sem jogar no circuito profissional da WTA desde 16 de outubro, quando foi flagrada no exame antidoping ao qual foi submetida em Luxemburgo. Naquela competição, ela foi eliminada pela alemã Annika Beck, antes de voltar a atuar na semana seguinte no Torneio de Ismaning, na Alemanha, que tem a chancela da ITF, não da WTA.
Todos os pontos contabilizados para o ranking mundial, assim como as premiações em dinheiro e resultados obtidos pela checa a partir de 16 de outubro, foram anulados com essa punição por doping. A tenista ocupa atualmente a 124.ª posição da listagem da WTA e conquistou apenas um título em sua carreira - o do Torneio de Quebec de 2011. Ela, porém, ostenta 17 troféus de duplas, costuma defender a República Checa na Fed Cup, espécie de versão masculina da Copa Davis, e representou a sua nação nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.