Por quarentena de tenistas, ATP anuncia que Aberto de Austrália será em fevereiro

Primeiro Grand Slam do ano estava marcado para começar no dia 18 de janeiro

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Por Redação
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A ATP anunciou nesta quinta-feira mudanças no calendário de 2021 e a principal delas é o adiamento de três semanas do início do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, realizado em quadras duras na cidade de Melbourne. Marcado previamente para começar no dia 18 de janeiro, ele será iniciado agora em 8 de fevereiro.

O atraso foi confirmado depois de semanas de intensas negociações entre o governo do estado de Victoria, onde fica Melbourne, e a Tennis Australia, entidade que organiza o Grand Slam, sobre os requisitos de segurança e quarentena para evitar a propagação da covid-19.

Por quarentena de tenistas, Aberto de Austrália será em fevereiro Foto: Michael Dodge / EFE

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"Juntos, com o apoio do nosso torneio, jogadores, parceiros e a Tennis Australia, conseguimos nos adaptar e criar um começo de temporada emocionante", avaliou o presidente da ATP, Andrea Gaudenzi. "Saúde e segurança continuarão sendo essenciais para enfrentarmos os desafios que temos pela frente", acrescentou.

A ATP anunciou que os jogadores deverão permanecer em quarentena por 14 dias após a chegada a Melbourne, em conformidade com as regras sanitárias australianas. No entanto, um "ambiente controlado" permitirá que os atletas se preparem para suas partidas durante a quarentena.

Os jogadores viajarão para Melbourne entre 15 e 31 de janeiro, após a disputa do qualifying do Aberto da Austrália ser disputada em Doha, no Catar. "O calendário reconfigurado para o início da temporada de 2021 representa um enorme esforço colaborativo no tênis, sob circunstâncias desafiadoras", disse Gaudenzi.

O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, buscará o nono título na Austrália, depois de derrotar o austríaco Dominic Thiem na final em fevereiro deste ano. No feminino, a americana Sofia Kenin vai defender a taça conquistada ao vencer na decisão a espanhola Garbiñe Muguruza.

O diretor do Aberto da Austrália, Craig Tiley, disse que entre 25% e 50% das arquibancadas serão abertas ao público.

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