Roger Federer descarta Aberto da Austrália e minimiza chances de jogar em Wimbledon

Se recuperando de lesão, retorno do tenista suíço ao circuito pode ocorrer somente após o primeiro semestre de 2022

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Por Redação
Atualização:

O aguardado retorno de Roger Federer ao circuito será mais lento do que os fãs esperavam. Em entrevista ao jornal suíço Tribuna de Genebra, o tenista de 40 anos descartou sua volta no Aberto da Austrália, em janeiro, e colocou em dúvida até mesmo Wimbledon, seu torneio preferido, marcado para começar no fim de junho de 2022.

"A verdade é que eu ficaria incrivelmente surpreso se jogasse em Wimbledon, o que quer dizer que a Austrália está fora dos planos. E isso não é uma surpresa. Já se sabia antes da operação que, pela sua natureza, exigiria longos meses de afastamento. Portanto, não há nada de novo", disse o tenista.

Aos 40 anos, Roger Federer não deve retornar ao circuito tão rapidamente. Se recuperando de lesão, a tendência é que o suíço volte a competir somente após o primeiro semestre de 2022 Foto: Christian Hartmann/ Reuters

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As expectativas sobre o retorno de Federer em Melbourne, para o primeiro Grand Slam da temporada, já eram baixas. Ivan Ljubicic, um dos técnicos do suíço, já havia declarado que as chances de ele entrar em quadra na Austrália eram pequenas. Federer, contudo, surpreendeu na entrevista ao jornal suíço ao colocar Wimbledon em dúvida.

"Queria esperar o primeiro grande check-up dos médicos para falar sobre isso: é muito encorajador. Comecei, então, um longo processo de reabilitação no qual coloquei todo o meu coração. Mas é assim mesmo, a situação não tem nada a ver com 2016. É preciso ter paciência para dar tempo ao meu joelho para se recuperar 100%", explicou Federer.

Em 2016, ele fez sua primeira cirurgia em sua carreira, por conta de um problema no joelho esquerdo. Na ocasião, o suíço perdeu metade da temporada e voltou com tudo em 2017, quando foi campeão na Austrália e de Wimbledon. Desta vez, o retorno será mais lento. E o veterano já indicou que não deve voltar naquele mesmo ritmo de quatro anos atrás.

Desde aquela cirurgia, foram três títulos de Grand Slam, o último deles em 2018 na Austrália. E uma final em Wimbledon, em 2019. No ano seguinte, jogou apenas um torneio, em Melbourne. Ele aproveitou a paralisação do circuito, em razão da pandemia de covid-19, para fazer duas cirurgias no joelho direito.

Em seu retorno às quadras neste ano, Federer novamente esteve longe de brilhar. Fez boas partidas em Roland Garros e Wimbledon, sem disputar finais. Sua última partida foi as quartas de final do Grand Slam britânico. Ao fim de sua participação da competição londrina, passou pela terceira operação no joelho direito.

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