A tradição venceu neste domingo, quando a Federação Francesa de Tênis decidiu manter o Aberto da França em um renovado Roland Garros e rejeitou os planos para mudar o torneio para os subúrbios de Paris a partir de 2016. Um comunicado da federação disse que os delegados optaram pela "ampliação e modernização do espaço histórico em Porte d'Auteuil para o novo Roland Garros". Versailles, Gonesse e um local em Marne-la-Vallee próximo a Disneylandia eram as escolhas prévias, por terem as únicas quadras de saibro fora da capital francesa e oferecerem mais espaço. No entanto, em votação da federação realizada neste domingo, Gonesse perdeu na primeira rodada e Versailles na segunda, com Paris tendo 70 por cento dos votos na última rodada contra Marne-la-Vallee. Embora o envelhecido e apertado Roland Garros, no oeste de Paris, seja reconstruído, ainda é provável que seja o menor lugar dos Grand Slams. Austrália e Estados Unidos têm instalações muito mais modernas, enquanto Wimbledon tem um teto em seu pátio central. A aposentada e ex-número um do mundo, Amelie Mauresmo, a cara do tênis francês por muitos anos, estava entre os numerosos jogadores que estavam ansiosos para o torneio mudar de local. "Eu acho que hoje em Paris não temos possibilidade de ter o espaço necessário para desenvolver Roland Garros", disse ela à Reuters." "Nós somos o menor dos quatro Grand Slams e acho que é importante ter a chance de crescer, para que o público tenha mais espaço." A imprensa esperava que Paris vencesse a votação no final, mas houve uma especulação de que um desempate com Versailles, local do palácio real, pudesse ser necessário.