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Sauípe: um Masters Series brasileiro

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Por Agencia Estado
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A comparação pode soar exagerada, mas partiu do mais brilhante jogador do tênis brasileiro, Gustavo Kuerten. Ao chegar à Costa do Sauípe para a sua quarta participação no Brasil Open, Guga confessou-se impressionado com a estrutura, com o cenário, as quadras e afirmou que o torneio poderia ser o Masters Series brasileiro. As diferenças, é claro, existem. Mas Guga referia-se especialmente ao nível de organização, realmente igual ou superior a muitos dos torneios Masters Series da Europa, como o de Hamburgo e Montecarlo, com estruturas relativamente modestas, se comparadas aos estádios existentes em Masters Series norte-americanos como os de Indian Wells e Key Biscayne. Na chave principal, um Masters costuma reunir muitos jogadores entre os 50 primeiros, enquanto o Brasil Open vai ter seis tenistas entre os 30 da classificação da ATP. Guga é a principal atração, mas o público ainda poderá ver em ação jogadores como Carlos Moya, número 7 da ATP, Nicolas Massu, 12, Agustin Calleri, 22, Felix Mantilla, 23, Mariano Zabaleta, 30, e jovens promessas como o francês Richard Gasquet. Paraiso - O cenário exuberante da Costa do Sauípe é também uma das atrações do torneio, com confortaveis hotéis, praias, o sol baiano e lazer, como clínicas de tênis e de golfe. Os jogos só começam por volta das 15 horas, justamente para dar ao público a chance de aproveitar o paraíso neste feriado de carnaval. Para o Brasil Open foram especialmente construidas seis quadras de saibro - substituindo o piso rápido de cimento usado até o ano passado. Foram necessários mais de 250 caminhões de saibro para deixar tudo em condições de jogo. Toda a estrutura também gera empregos na região: 90 recepcionistas foram contratadas temporiamente, entre universitários e estudantes de segundo grau em Salvador. Há também outros números significativos: cinco mil bolinhas de tênis, quatro mil isotônicos, 12 mil refrigerantes, 30 mil copos de água, além de uma revista-programa com tiragem de 30 mil exemplares. O torneio distribui US$ 380 mil dolares em prêmios, valendo pontos para o ranking de entradas e para a Corrida dos Campeões. Este ano, a final será no sábado, para facilitar a ida dos tenistas para a quarta e última etapa do Tour Latino, em Acapulco. Este circuito começou em Viña del Mar, passou por Buenos Aires, chegou ao Sauípe e termina no México.

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