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Tênis criará circuito de transição em 2019 e reduzirá profissionais a 1.500

Mudança tem o objetivo de auxiliar jovens jogadores a chegarem ao topo no esporte

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Por Redação
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O número de jogadores competindo em nível profissional nos eventos do tênis será reduzido drasticamente após a Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) apresentar o seu projeto de reestruturação profunda do circuito, com implementação prevista para 2019 e que tem o objetivo de ajudar na transição dos jovens jogadores até o topo do esporte.

O programa de revisão da ITF que será implementado vem sendo estudado há alguns anos e surgiu diante da avaliação de que há muitos jogadores que tentam competir no circuito profissional, poucos tenistas efetivamente o fazendo e que a idade deles está aumentando.

David Haggerty Foto: Jason Reed / Reuters

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Esse movimento deve levar o número de jogadores competindo profissionalmente a ser reduzido de 14 mil para 1.500, a partir da introdução a partir de 2019 de um Circuito de Transição que contará com a realização de eventos regionais em locais pré-determinados para "ajudar a transição do tênis juvenil para o profissional" com a redução de custos e aumento de oportunidades para os tenistas.

A ITF afirmou que a nova estrutura "introduzirá uma estratégia mais clara e efetiva profissional e garantirá que os níveis de premiação do circuito sejam melhor direcionados para garantir que mais jogadores possam viver efetivamente do jogo profissional". Assim, a entidade recomenda que o grupo de jogadores profissional não passe de "mais de 750 homens e 750 mulheres".

A federação lembra que de um total de cerca de 14 mil jogadores atualmente competindo em eventos profissionais de tênis, quase metade não ganha qualquer premiação em dinheiro. E isso aumenta o potencial de corrupção em eventos de baixo nível - o tênis registrou nos últimos anos alguns casos de manipulação de resultados.

O presidente da ITF, David Haggerty, destacou o peso dessa revisão do tênis profissional. "Mudanças radicais são necessárias para abordar as questões da transição entre o juvenil e profissional, lidando com acessibilidade e custos dos torneios", comentou.

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