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Wimbledon tenta justificar ausências

Organização do Torneio de Wimbledon não acredita que as várias desistências já registradas devam ser entendidas como boicote.

Por Agencia Estado
Atualização:

A decisão de vários tenistas bem ranqueados de não participar do torneio de Wimbledon não deve ser encarada como um boicote, segundo avaliação foi feita hoje pela organização do torneio - um dos mais tradicionais da Europa. Para os organizadores, muitos tenistas desistiram por causa de contusão e não em represália ao sistema de definição dos cabeças-de-chave, que em Wimbledon é diferente de todos os demais. O torneio londrino não leva em conta o ranking da ATP para definir os favoritos. Entre os que desistiram de jogar Wimbledon, estão os espanhóis Alex Corretja (vice em Roland Garros) e Albert Costa; o equatoriano Nicolas Lapentti, o sueco Magnus Norman e o brasileiro Gustavo Kuerten, líder do ranking mundial e que pelo sistema de Wimbledon não seria cabeça-de-chave número 1. Esta condição foi oferecida a Pete Sampras, apenas o quinto colocado no ranking de entradas da ATP, mas com um retrospecto melhor nos torneios disputados na grama. ?As lesões são comuns no esporte e é por isso que não estão aqui?, disse hoje a organização, por meio de uma nota oficial. ?Não acreditamos que o sistema de definição dos favoritos tenha influenciado, já que temos feito alterações e nos parece que estão sendo bem recebidas. Não nos parece que os tenistas estejam descontentes. Por certo eles não estão aqui por causa de problemas físicos?. Ao menos em relação a Guga, não foi assim. O brasileiro decidiu não disputar Wimbledon dizendo que precisava descansar, mas na verdade, foi em represália ao sistema adotado no torneio, que começa na próxima segunda-feira e termina no dia 8 de julho.

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