
30 de maio de 2016 | 17h20
"Desde o começo da prova parecia que estávamos sofrendo algum problema com os pneus. [Daniel] Ricciardo estava simplesmente disparando e Nico não conseguia acompanhá-lo. A razão para isso, segundo avaliamos, foi a temperatura dos pneus", explicou Wolff, ao justificar a decisão de dar a ordem para a troca de posições.
Rosberg largou em segundo lugar, atrás apenas de Ricciardo, da Red Bull, e à frente de Hamilton. Porém, o alemão teve dificuldades para impor ritmo forte, ao contrário do inglês. Assim, na 16ª volta, a Mercedes ordenou que Rosberg liberasse a passagem de Hamilton para que a equipe tivesse chance de vencer no domingo.
"Nós demos um tempo para que Nico pudesse aquecer melhor os pneus, mas isso não aconteceu. Então finalmente anunciamos a decisão porque o ritmo de Nico era muito lento. Se nada fosse feito, estava claro que iríamos perder a corrida. No final, nossa decisão se mostrou a mais correta", declarou Wolff.
O chefe da Mercedes revelou também que Rosberg não hesitou ao receber a ordem para liberar a passagem do companheiro, com quem vem tendo atritos internos nos últimos anos. "Não houve nenhum questionamento! Primeiro pedimos a ele para melhorar o ritmo, se fosse possível. Como não foi, demos a ordem. E ele acatou imediatamente", disse Wolff, ao elogiar a postura do piloto alemão, que terminou a prova em 7º lugar.
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