Ainda na Cart, Mo Nunn investe na IRL

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A Mo Nunn Racing anuncia nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, seu projeto para a temporada de 2003. A equipe vai disputar os campeonatos da Indy Racing League e Cart. Mas a preferência será pela IRL, na qual terá dois carros equipados com motor Toyota para os pilotos Felipe Giaffone e Tora Takagi. Na Cart, a equipe inscreverá um carro para o piloto Jimmy Vasser. Nesta quarta-feira, em Orlando, Flórida, Giaffone estava satisfeito com a opção de Morris Nunn pelos motores Toyota. Nos próximos dias, a equipe definirá entre o chassi G-Force, que utilizou este ano, ou o Dallara. "A Toyota está em excelente fase. Venceu pela primeira vez o campeonato da Cart, chegou bem à F1 e investirá pesado na IRL. Vai ser melhor do que correr com um motor que equipa todos os carros, como aconteceu com os Chevy, este ano, sem que a fábrica possa dar uma atenção especial para cada escuderia", comentou o piloto brasileiro. O piloto brasileiro não conhece seu novo companheiro, o japonês Tora Takagi, mas acompanhou suas últimas atuações na Cart e ficou impressionado. "Ele sabe conduzir um bólido. Faremos alguns treinos juntos só para ele pegar a mão do carro e das pistas da IRL." Giaffone continuará com o patrocínio da Hollywood, enquanto Takagi trará da Cart o patrocínio da Pioneer. Os dois pilotos só deverão andar juntos com o equipamento 2003 em janeiro. Mas antes poderão desenvolver o motor Toyota em um chassi G-Force 2002. A divisão de pilotos e equipes pela IRL e Cart deve ocupar os próximos dois meses no automobilismo norte-americano. E se Giaffone (Mo Nunn), Gil de Ferran e Hélio Castro Neves (Penske), Tony Kanaan (Green), Airton Daré (A. J. Foyt) e Vitor Meira (sem equipe definida) correrão na IRL, Bruno Junqueira deverá permanecer na Cart, passando a defender a equipe Newman/Haas. Ricardo Zonta e Mário Haberfeld também devem correr na categoria. Haberfeld, que passou quatro temporadas na F-3000, fez testes com a Walker, em Firebird, no Arizona, e está perto de fechar contrato, com os patrocínios da Liofol, Powerbar e Policom. Ele está confiante: "O fato de a temporada não custar muito e com a nova formação das equipes dá para pensar em ganhar corridas já no primeiro ano." O piloto destaca ainda que a Cart, em 2003, deverá ter apenas três corridas em ovais - Milwaukee, Fontana e Rockingham. "Como não tenho experiência nesse tipo de traçado, é bom que a maioria das provas seja disputada em circuitos mistos ou de rua." Nos Estados Unidos, ele conversou com Chris Pook, presidente da Cart, e ficou impressionado. "A categoria enfrentará dificuldades, mas Chris Pook está seguro de que vai levantá-la em pouco tempo." No teste de Firebird, o brasileiro sentiu a potência dos motores e o equilíbrio proporcionado pelo controle de tração. "Fica mais fácil guiar. Entretanto, por razões econômicas, pode ser que esse controle seja banido da categoria no ano que vem. Isso ainda não está certo. Muita coisa ainda terá que ser resolvida até o fim do ano." Depois da carreira na Europa, onde foi campeão inglês de F-3, Mário Haberfeld julga que este é um bom momento para correr nos Estados Unidos: "O automobilismo norte-americano oferece mais possibilidades. No ano que vem, a Cart terá Bruno Junqueira, Paul Tracy, Jimmy Vasser, Adrian Fernandez, Alex Tagliani e Patrick Carpentier entre os principais pilotos. Acho que dará para brigar com eles." Já Ricardo Zonta poderá definir seu futuro antes mesmo das duas últimas corridas da Telefônica World Series (Fórmula Nissan), no Brasil, em 1º e 8 de dezembro. O piloto paranaense conversa com duas equipes da Cart.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.