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Alonso comemora título até a madrugada

Por Agencia Estado
Atualização:

A comemoração de Fernando Alonso, o mais jovem campeão da Fórmula 1, varou a madrugada. Uma festa promovida pela Renault levou VIPs (personalidades) à danceteria Lotus, na cobertura do World Trade Center ? a poucos metros da suíte do piloto no Hotel Hilton, do Morumbi. O espanhol de 24 anos saiu às 4 horas, com o italiano Giancarlo Fisichella, seu companheiro de equipe. Nesta segunda, Alonso acordou tarde e saiu na correria, como chegou: com esquema de segurança para afastar fãs e jornalistas. Na festa, circularam a modelo Daniela Cicarelli, o empresário Leonardo Senna (irmão de Ayrton Senna), o piloto Rubens Barrichello e Flavio Briatore, o diretor-geral da Renault. Às 11h30 desta segunda, Alonso desceu da suíte do 25.º andar (diária de R$ 1.150), para o café da manhã, onde alguns fãs conseguiram tirar fotos a seu lado. De volta à suíte, o piloto atendeu a jornalistas de seu país por telefone. O pai do campeão, José Luís, apareceu no saguão para fazer o ?check-out? ao meio-dia. Não falou com os repórteres brasileiros e espanhóis que aguardavam o campeão. Uma hora depois, seguranças movimentaram a entrada do hotel, com funcionários fazendo de tudo para despistar os jornalistas. Conseguiram. Às 13h45, Alonso surgiu de cabelos molhados, calça jeans e camiseta branca. Desceu do mezzanino ao térreo por uma escada dourada que dá acesso à porta dos fundos do hotel. Ali, entrou correndo no carro onde seu pai já o aguardava, com segurança e motorista. Um repórter do programa humorístico ?Buena Fuente?, da Antena 3 da Espanha, brincou com o piloto: ?Fernando, sou eu! Seu amigo da Espanha!? Alonso apenas sorriu. Em seguida, fechou uma cortininha preta no vidro traseiro. No saguão, além dos jornalistas, apenas um fã espanhol, Raul Pastor, de 28 anos, aguardava Alonso para uma foto. Pastor está desempregado há dois meses mas juntou economias em Barcelona para vir ao Brasil assistir ao GP em Interlagos. Tirou 2.500 euros (pouco mais de R$ 6.800) da poupança e não se arrependeu. Hospedado em um hotel da região, esperou pela passagem do campeão por mais de quatro horas. Como estava no saguão principal, não pôde sequer ver o ídolo de perto. ?É uma pena?, dizia.

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