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Alonso e Nelsinho, com problemas, sonham com melhorias

Por Livio Oricchio
Atualização:

Andrew Brownbill/AP

Fernando Alonso teve dificuldades para manter o carro na pista de Albert Park no treino para o grid

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MELBOURNE - Não chegar à última parte do treino que definiu o grid de largada do GP da Austrália de Fórmula 1 é um grande problema para o espanhol Fernando Alonso (eliminado no Q2) e para Nelsinho Piquet (fora ainda na primeira parte). Largando em 10.º e 15.º, respectivamente (após a punição da Toyota, por usar asas móveis irregulares), os dois sonham com melhorias na Renault na corrida, mas reconhecem que o carro tem muitos problemas.

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"Antes de a gente chegar aqui, nos testes, a equipe achou que tinha um carro entre os melhores. Vimos que não é nada disso. Para sermos competitivos, tínhamos de colocar um difusor igual da Brawn, mas todos vão fazer isso...", lamenta Piquet, apontando o que poderia ajudar o time francês.

Alonso, bastante incomodado com o desempenho nos treinos, não esconde a frustração, mas fala em perspectivas melhores para a temporada. "No ano passado eu estava em 12.º também [no grid de largada], só que em situação diferente. Esse carro tem potencial, ano passado não tinha. Só precisa ser desenvolvido, não é o fim do mundo".

O que mais lhe chateia é ter de mudar seus planos. "Estamos longe de pensar em vitória, mas se olhar o meu tempo de volta em comparação com os demais, são três décimos de diferença. É possível recuperar isso em tempo razoável. Vim aqui pensando em vitória, mas hoje [sábado] ficou claro que não."

Nelsinho fala ainda de sua estratégia e justifica o fato de estar cinco posições atrás do companheiro de equipe. "Estou a meio segundo do Alonso, e parte disso sou eu, parte é o motor e o assoalho, pois ele [Alonso] tem algo que não tenho. A corrida será cheia de imprevistos, vou arriscar, e tentar me manter na pista, porque vão acontecer coisas na frente. Só que os carros da Brawn vão embora [disparar], ninguém vai acompanhá-los", completa.

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