18 de julho de 2013 | 16h01
SILVERSTONE - O venezuelano Pastor Maldonado foi apenas o nono colocado nesta quinta-feira no segundo dia de testes que a Fórmula 1 promove nesta semana no circuito de Silverstone, na Inglaterra. E, após a atividade, o piloto titular da Williams criticou as restrições impostas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para os trabalhos de pista.
Maldonado reclamou que não conseguiu aproveitar como gostaria o treino que realizou em meio a esta temporada muito ruim que realiza pela Williams. Neste mesmo período do ano passado, o venezuelano já somava 29 pontos, enquanto em 2013 ele ainda não pontuou em nove corridas disputadas.
Para ele, o fato de a FIA ter aberto espaço para pilotos titulares participarem desta semana inicialmente reservada para o programa de novatos da F-1 significou muito pouco para ele. A liberação aconteceu para que os competidores possam se adaptar ao novo tipo de pneu que a Pirelli irá disponibilizar a partir do GP da Hungria, marcado para o próximo dia 28.
"Estou muito limitado para este ano", reclamou Maldonado, para depois colocar em xeque a importância que os novos compostos terão para a continuidade de sua temporada. "Os novos pneus vão me ajudar a retomar o meu velho estilo de pilotagem? Espero que sim, mas nós não sabemos. Para ser sincero, nós temos mais problemas com o carro. Os pneus não vão mudar toda a situação, mas espero que possam mudar algo para o nosso carro", completou.
O venezuelano admitiu que os novos pneus exibiram "uma melhora em termos de confiabilidade" e se mostraram "muito consistentes", mas enfatizou que as restrições de acerto do carro impostas pela FIA não permitiram um real julgamento de como eles poderão influir sobre o desempenho do modelo da Williams.
"Nós não pudemos mudar nada no carro. Nem largadas, nem acertos, nem pressão aerodinâmica. Nada. O teste foi bastante limitado pela Pirelli e pela FIA, então apenas testamos os diferentes compostos de pneus que eles nos deram - médios, duros e macios", reclamou.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.