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Após recorde, Barrichello quer completar 300 corridas na F-1

Piloto está motivado e espera renovar seu contrato com a equipe Honda, que prefere aguardar para negociar

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Por Alan Baldwin
Atualização:

Rubens Barrichello quer completar 300 corridas na Fórmula 1, após ter alcançado o recorde de 257 largadas no Grande Prêmio da Turquia de domingo. "Não sei se vou completar 300 e não sei se consigo chegar a 300, mas vou tentar porque um amigo meu costumava dizer que correr estava no meu sangue, e eu realmente sinto isso", disse o piloto da Honda a jornalistas no circuito Istambul Park. Veja também: A carreira de Rubens Barrichello na F-1 Para alcançar a marca, entretanto, ele precisaria de mais duas temporadas, e sua atual equipe ainda não demonstrou interesse em renovar contrato com o piloto de 35 anos por esse período. "Rubens está bastante ciente da situação, e não acho que ele gostaria que fosse de outra forma", disse à Reuters o chefe-executivo da Honda, Nick Fry. "Quando eu contratei Rubens, em uma das conversas eu cometi um erro e o elogiei por sua experiência. Ele disse 'eu não quero ser experiente, quero ser rápido'", disse Fry, que completou: "Rubens quer ser rápido, e se ele for rápido, ele estará lá no próximo ano. E se ele não for rápido, ele não estará. É simples assim. Não vejo sinais de Rubens querer se aposentar. Ele quer continuar enquanto estiver gostando e o quanto for rápido o bastante, e no momento ele é rápido." Fry acrescentou que as negociações de contrato podem aguardar. "Não tivemos nenhuma conversa séria com Rubens, nós conversamos algumas coisas, mas essa não é a prioridade do momento", acrescentou. "Como estamos trabalhando juntos há dois anos e meio e já fizemos uma renovação de contrato, para renovar de novo seria fácil. Não será necessário longas negociações. Ou nós dois vamos querer fazer isso ou nós dois não vamos querer. Quando os dois tiverem decidido por um caminho ou pelo outro, provavelmente será um processo de três dias." Barrichello, que tem nove vitórias no currículo pela Ferrari, não marca um ponto desde 2006, enquanto seu companheiro de equipe, o britânico Jenson Button, fez seis no ano passado e três este ano. O brasileiro terminou em 14.º em Istambul, e Button foi o 11.º, apesar de ter largado bem atrás. Entretanto, Fry disse que os dois pilotos não estão tão distantes como os resultados sugerem.  "Assim como a maioria das equipes, nós monitoramos o rendimento dos pilotos corrida a corrida em vários aspectos diferentes. Nos últimos 18 meses, apesar de não termos conseguido os resultados que gostaríamos, ele está bem próximo de Jenson."

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