Barrichello confia em briga pela vitória e no sucesso da Brawn

Ele conta que só não conseguiu a pole do GP da Austrália porque o carro perdeu rendimento após abastecer

PUBLICIDADE

Por Livio Oricchio
Atualização:

MELBOURNE - O segundo lugar no grid de largada do GP da Austrália de Fórmula 1 neste domingo está bom para Rubens Barrichello. Ele, obviamente, esperava ser o pole position após ter sido o mais rápido nas duas primeiras sessões do treino, mas perdeu o primeiro lugar justamente para o companheiro de Brawn GP Jenson Button. Ele confia que pode vencer.

Dobradinha Button-Barrichello na 1.ª fila do GP da Austrália

FIA estudará caso de difusores em 14 de abril

Grupo Virgin fecha patrocínio de US$ 15 milhões com a Brawn

ESPECIAL: Conheça os pilotos e equipes da F-1 2009

Confira o calendário (com horários) da temporada 2009

Especial: jogue o Desafio dos Pilotos

Publicidade

A explicação do brasileiro é técnica. "Eu achei que faria a pole depois de ter sido mais rápido no Q1 e Q2 e minha queda de rendimento no Q3 tem a ver com menos gasolina no tanque, porque estamos em condições semelhantes. Na hora que coloquei gasolina o carro começou a sair de frente. Mas não estou triste não, acho que tenho condições de lutar pela vitória".

PUBLICIDADE

Para as 58 voltas da corrida e com a vantagem demonstrada no treino - os adversários acreditam que os carros da novata Brawn vão disparar na frente, o brasileiro não esconde a ponta de orgulho. "Vai ser assim o ano inteiro [com a Brawn brigando por vitórias], não só nas primeiras corridas", responde, sobre quem questiona o fato do sucesso ser momentâneo e que rivais como McLaren e Ferrari irão evoluir.

Barrichello reforça a tese de que o planejamento para a prova no circuito de Albert Park precisará ser bem feito. Não adiantará só acelerar. "Essa corrida será cheia de desafios. Primeiro porque exige muito dos freios e ninguém tem referência disso. Os pneus vão ser a chave da corrida. O pneu mole desgasta muito rápido e o duro, se a temperatura estiver como na sexta [amena], não aquece".

E completa com uma observação bastante repetida pelos pilotos sobre o horário da corrida. "Além disso, com a largada às 17 horas [horário local] o sol bate na cara e antes da curva 3, com as árvores, cria uma sombra que impede de identificar o que tem na frente."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.