PUBLICIDADE

Publicidade

Briatore, uma história de sucesso na F-1

Tudo sobre o GP do Brasil de F-1

Por Agencia Estado
Atualização:

O que há em comum entre a Benetton de 1994, campeã com Michael Schumacher, e a Renault de 2005, que neste domingo pode conquistar o título com Fernando Alonso? O italiano Flavio Briatore, diretor-geral de equipe nas duas ocasiões. Aos 55 anos, conhecido por sua competência, personalidade marcante e carisma, o dirigente transformou-se num dos ícones da Fórmula 1. "Meu maior prazer é crescer com uma equipe, desde lá de baixo, até sermos campeões. Com um time particular, como foi a Benetton, e agora a Renault, pertencente a uma montadora", revelou Briatore, nesta sexta-feira, em Interlagos. Antes de tudo, Briatore esclarece que é preciso aguardar até que Alonso defina o campeonato para poder falar em título. ?Se formos campeões, como acredito, o mais importante é que o retorno propiciado à Renault em função do investimento realizado será fantástico?, revelou o dirigente, que conta que sua organização gasta muito menos do que a Ferrari e a McLaren. "Se eu pedisse um aumento no orçamento da equipe, a Renault atenderia, mas não precisamos". Outro aspecto "gostoso" da eventual conquista de seu time é o tempo do projeto. "A McLaren há pelo menos dez anos está estruturada para lutar pelo campeonato e nós iniciamos tudo em 2001", lembrou. Sua receita para levar times das colocações intermediárias às vitórias, como fez com a Benetton de 1991 a 1994, e a Renaut, de 2001 para este Mundial, é simples. "Ter sensibilidade para administrar culturas tão distintas no mesmo grupo, como a francesa, inglesa e italiana, delegar responsabilidades a profissionais de comprovada competência e saber exercer um forte liderança", explicou Briatore. "Quando eu decido algo é porque pensei muito a respeito. Dou a ordem, não questiono e exijo que a cumpram".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.