Burti tenta esquecer crise interna

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Por Agencia Estado
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Disputar a primeira corrida de Fórmula 1 em sua cidade natal terá um sabor especial para Luciano Burti, da Jaguar. Mas seu astral poderia estar mais alto não fossem os problemas internos de sua equipe, que se encontra dividida em uma luta pelo poder entre o manager Bobby Rahal e o coordenador Niki Lauda. Mesmo após o bom desempenho nas duas primeiras etapas - em ambas ficou à frente de seu companheiro, Eddie Irvine -, Burti virou alvo de boatos, freqüentes desde a chegada de Lauda. O principal deles garantia que, caso não obtivesse um bom resultado Brasil, perderia seu lugar na equipe para o espanhol Pedro de la Rosa, piloto de testes da Jaguar e com vaga garantida como titular no ano que vem, por influência de Lauda. Na última semana, a equipe negou qualquer possibilidade de troca de pilotos durante a temporada. Mas o estrago já estava feito. Cauteloso, Burti nega a crise: "Estou mais preocupado com meu desempenho nas pistas??, afirma. Ele disse que seu objetivo é desenvolver o modelo R-2. "Em comparação com o ano passado, o carro é mais confiável??, assegura. Mesmo assim, Burti enfrentou problemas na Jaguar. No treino oficial do GP da Austrália, a suspensão traseira do R-2 quebrou e ele bateu forte no muro. A equipe responsabilizou-o pela batida e não lhe preparou o carro reserva. Quando foi detectado que o problema era do carro, Burti não tinha mais como se livrar da penúltima posição no grid. No GP da Malásia, a equipe errou no cálculo de combustível de seu carro, deixando-o 20 quilos mais pesado.

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