Caso Michelin: FIA isenta escuderias

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) decidiu retirar as acusações contra a sete equipes que usam os pneus Michelin e que se recusaram a disputar o GP do Indianápolis, nos Estados Unidos, no final de junho. Na oportunidade, Renault, McLaren, Williams, Toyota, Red Bull, Sauber e BAR não participaram da corrida alegando problemas de segurança com os pneus. O senado da FIA se diz convencido que as equipes não poderiam ter disputado a prova porque, por força de contrato, deveriam obedecer a uma recomendação técnica feita pelo fabricante. "O Senado da FIA acredita que, depois de apresentadas novas provas (contratos), devem ser retiradas as medidas disciplinares que pesam sobre as equipes?, diz a entidade em uma comunicado. A FIA informou também que recomendou ao Conselho Mundial - o máximo órgão jurídico da entidade - não aplique sanções às equipes, na reunião marcada para o dia 14 de setembro. A empresa francesa reconheceu ser a responsável pelos problemas no GP. Anunciou sua intenção de compensar os 130 mil espectadores que foram ao autódromo e já se ofereceu a devolver o dinheiro do ingresso. Além disso, a fábrica francesa se compromete a comprar 20 mil entradas para oferecer aos torcedores na corrida do próximo ano. Com a ausência das sete equipes que usam Michelin, apenas seis pilotos participaram da corrida - aqueles cujas equipes usam os pneus Bridgestone. A prova foi vencida pela Ferrari - com Michael Schumacher em 1º e Rubens Barrichello em segundo.

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