Chefe da McLaren diz que pensou em deixar comando da equipe

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Por Redação
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O chefe da McLaren, Ron Dennis, disse na quinta-feira que, no ano passado, acalentou planos de abandonar o cargo, mas que depois chegou à conclusão de que ainda tinha algo a oferecer para a equipe de Fórmula 1. "Martin (Martin Whitmarsh, presidente-executivo da McLaren) assumiu encargos cada vez maiores ao longo dos últimos três anos, conforme tínhamos planejado", afirmou Dennis, 60, a repórteres, quando chegou a Melbourne para o Grande Prêmio da Austrália. "Eu achei mesmo, no começo da temporada passada, que aquela seria a última em que compareceria às provas, e isso porque simplesmente tenho feito isso há tanto tempo..." "Há muitos anos, tenho dividido a carga de trabalho e, a cada ano, repasso-lhe cada vez mais funções", acrescentou Dennis. "Quero vencer as corridas e acho que tenho algo a contribuir. Mas temos de ver como a temporada se desenrolará." A McLaren viveu um ano ruim em 2007, tendo recebido uma multa recorde de 100 milhões de dólares e tendo perdido todos os pontos na corrida de construtores em meio ao escândalo de espionagem envolvendo o dossiê técnico da Ferrari encontrado em poder de um integrante da equipe inglesa. Houve especulações, nos meios de comunicação, de que Dennis, proprietário de 15 por cento da McLaren, sofria pressões para renunciar a seu cargo. No entanto, na terça-feira, o chefe da equipe discursou para os operários da fábrica de Woking a fim de dizer-lhes que continuaria na sua função. Logo depois, apanhou um vôo rumo a Melbourne. "Eu sou um cara que simplesmente gosta de ir às corridas. Se eu achasse que não tenho nada com que contribuir, então não estaria aqui", afirmou Dennis, que anunciou, também recentemente, estar se separando de sua mulher. (Por Alan Baldwin)

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