É bom lembrar o dia confuso da corrida em Ribeirão, que teve a primeira bateria sob chuva e a moça que deveria dar a bandeirada estava do lado de fora de uma tela com apenas um pequeno buraco aberto na cerca para passar a bandeira. Naquele dia eu fui procurar a moça e fiz com que ela se encontrasse com Cacá, que reconheceu tratar-se de uma falha à qual todos estão sujeitos. Até mesmo Pelé, convidado a dar a bandeirada no GP do Brasil de F-1 em 2006, que perdeu a passagem do vencedor Schumacher. Como a bandeirada é apenas um gesto formal, isso não interfere no resultado da corrida, que se encerra no tempo ou número de voltas programado. As confusões daquela etapa não pararam por aí, tanto que Ricardo Maurício e Max Wilson, que tinham sido desclassificados da primeira bateria por terem trocado o pneu de chuva pelo slick no box antes da segunda, recuperaram os pontos no tribunal. Tudo porque a redação do regulamento dava a entender que a troca de pneu por razões de segurança deveria ser obrigatória em qualquer mudança climática, tanto de pista seca para molhada como de molhada para seca. Para substituir Cacá, a Red Bull foi buscar o belga Laurens Vanthoor, bicampeão mundial de GT (2013 e 2014), campeão da F-3 alemã em 2009 e vencedor da “24 Horas de Spa-Francorchamps” em 2014. Vanthor tem 24 anos de idade e não é um calouro na Stock Car, porque disputou a abertura do campeonato fazendo dupla com Valdeno Brito. A corrida em Curitiba marca a estreia de um novo tipo de pastilhas e pinças no sistema de freio. Os pilotos conheceram a novidade em um treino na quinta-feira e, mesmo após os treinos livres de ontem, a opinião é que, embora sem influência no tempo de volta, o novo freio dá mais segurança ao piloto.