Consórcio chinês quer comprar a McLaren

Segundo televisão inglesa, proposta seria de R$ 7 bilhões

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Por Redação
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A McLaren não é mais nem sombra da equipe vencedora do passado. Não vence uma corrida desde 2012 - justamente no GP do Brasil, com Jenson Button - e tem feitos campeonatos sofríveis. Ainda assim, é cobiçada. Um consórcio chinês teria oferecido 1,5 bilhão de libras (cerca de R$ 7 bilhões) pelo time. A proposta foi apresentada no início deste mês, de acordo com a TV inglesa Sky Sports. Não há detalhes sobre se foi aberta ou não negociação. O nome do consórcio também não foi revelado. 

Mesmo em má fase, McLaren é marca cobiçada no mercado Foto: Sebastião Moreira/EFE

Atualmente, a McLaren é controlada pelo empresário saudita Mansour Ojjeh, detentor de 50% das ações, pelo fundo Mumtalakat, do Bahrein (25%), e por Ron Dennis (25%), também diretor esportivo da equipe. Dennis, aliás, ficará em situação desconfortável caso ocorra a transferência de poder, e muito provavelmente será desligado do trabalho direto. Mesmo que permaneça com sua cota de ações, o inglês será minoritário e não terá voz ativa. Aliás, comenta-se que mesmo os atuais sócios não o querem mais à frente da escuderia e trabalham para substituí-lo em 2017. Seu estilo ditatorial de administrar e os péssimos resultados contribuem para os que defendem sua queda. Na atual temporada, a McLaren fez apenas 74 pontos no Campeonato de Construtores – está em sexto lugar entre 11 times – e seus pilotos não foram ao pódio uma vez sequer. Aliás, passaram bem longe disso. Os melhores resultados foram dois quintos lugares do espanhol Fernando Alonso, em Mônaco e nos EUA. O inglês Jenson Button, que está se despedido da F-1, não foi além de um sexto lugar na Áustria.

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